quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Pagar a pegada

Já todos nós ouvimos (pelo menos os que se interessam pelo ambiente e viram, entre outros documentários, Uma Verdade Inconveniente de Al Gore) da pegada que cada um deixa no Planeta devido às emissões de carbono. Quem anda de avião regularmente deixa uma pegada ainda maior. O que nunca tinha ouvido falar era da possibilidade de se pagar essa pegada.

Mas o que significa isto de pagar a pegada? Bem, existem organizações que se dedicam a projectos para tirar o carbono da atmosfera através da reflorestação ou outros métodos, como o financiamento da substituição de geradores a diesel por outros mais ecológicos. Assim, quem estiver interessado paga o equivalente ao carbono que ajuda a emitir para a atmosfera em cada ano e esse dinheiro é empregue para combater a poluição atmosferica e o aquecimento global.



E, perguntam vocês e muito bem, onde é que eu fui buscar isto? Bem, estava numa das minhas interminaveis sessões de espera por transportes públicos e resolvi comprar a Visão para me pôr a par das notícias desta semana. E lá estava, na página 20, uma entrevista muito interessante com um senhor chamado Achim Steiner (por favor ignorar as possiveis piadas com o nome próprio do homem que o assunto é sério), que é desde o ano passado o director executivo do Programa da ONU para o Ambiente. Confesso que não fazia ideia da existência deste alemão que já teve vários cargos importantes a nível internacional par a protecção ambiental. Não sei como é que deixei escapar isto mas não se pode conhecer toda a gente e até o meu ócio é limitado. No entanto, bastaram-me dez minutos para ficar a conhecer superficialmente o senhor e a gostar das suas opiniões sobre o ambiente. Talvez venha a descobrir que é mais um caso de "olha para o que eu digo, não para o que eu faço", como um certo prémio nobel que se diz gastar demasiado em electicidade enquanto apregoa a necessidade de proteger o ambiente. Mas, por enquanto, Herr Steiner merece a minha admiração.



Não só paga fortunas para contrariar as emissões de carbono causadas pelas suas deslocções aéreas como percebe bem "o negócio". E por negócio refiro-me à necessidade de nos abstrairmos dos ideais utópicos de um mundo justo e percebermos que os lucros são o motor que faz girar o mundo. E usar isso para beneficio das causas pelas quais se luta.



Por exemplo, a jornalista pergunta na entrevista que já referi, se não é um pouco injusto os países ricos comprarem uns aos outros quotas de carbono, o "direito de poluir". E a resposta do senhor é digna de um aplauso:



"Se tomarmos pelo lado negativo, sim. Os países podem comprar o direito de poluir, como eu o de voar. Mas a realidade actual é continuar tudo na mesma ou encontrar estratégias para mudar a realidade. Esse mecanismo assenta nisto: é irrelevante onde se tira carbono da atmosfera, se no Chile ou na China. Interessa é o todo, e pode sair mais barato fazê-lo nos países menos desenvolvidos, por ser mais fácil introduzir novas tecnologias ou plantar florestas."


Vêem o que eu dizia? Visão de negócio. Porque é essa a ideia principal, fica mais barato e o resultado é identico. O planeta como todo não se interessa se estamos divididos em países, continentes, regiões. A diminuição da camada de ozono afecta todos por igual, o efeito de estufa é uma realidade, o aquecimento global e o derretimento das calotas polares não vão acontecer, estão a acontecer.

E ainda que não seja uma boa solução a longo prazo, pela sua insuficiência, é necessária esta atitude de tentar contrariar os efeitos das emissões de carbono para a atmosfera. Admiro o facto de haver gente disposta a pagar pelos estragos que faz ao ambiente. Eu não ando de avião, nunca andei, não sei se algum dia vou andar regularmente. Mas uma coisa é certa, se tiver possibilidade de tentar dar algo em troca, pelo que as minhas acções tiram à natureza, podem crer que o vou fazer. Não porque é bonito ou porque parece bem, mas porque quero que os meus filhos e netos possam um dia passear na baixa de Lisboa a pé e não com fatos de mergulho. Porque infelizmente não vou poder ver ao vivo e a cores o topo cheio de neve do Kilimanjaro. Por tantos motivos que não vale a pena enumerar.



Às vezes esqueço-me que estas coisas são realidade, que estão a acontecer aqui e agora. No nosso tempo. E tenho medo que já não tenhamos tempo para inverter todo o mal que fizemos ao nosso planeta. E digo nós porque sei que também tenho culpa no cartório: fumo, desperdiço água sabendo que só existe 0,5% de água potável no planeta, enfim, há muita coisa que tenho de mudar também em mim. Só mudando as nossas atitudes podemos mudar o que se passa no nosso planeta.









(Couch)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Uma fita rosa ao peito



Há realidades que não devem nem podem ser ignoradas por muito que se tente. Todos nós gostamos de ver o mundo através de um filtro cor-de-rosa para que tudo pareça mais bonito, mais pacífico e os problemas reais que afectam as pessoas reais pareçam distantes e menos tangíveis. Eu gostaria de poder ignorar, mas apesar do filtro cor-de-rosa os problemas existem. Não nos serve de nada chatearmo-nos com coisas que não podemos mudar. Há muita coisa que eu gostaria de mudar neste mundo mas não tenho poder para isso. E os que o têm... bem, estão ocupados demais a usá-lo para outras coisas.

Uma dessas realidades horríveis, sobre a qual pensei que não podia fazer nada é o cancro da mama. Não sou médica, nem cientista, não nado em rios de dinheiro para que possa pagar tratamentos ou exames preventivos às centenas de mulheres que morrem de cancro por não o detectarem a tempo. Por isso achei que era mais uma das situações em que me revoltava sozinha contra as injustiças e permanecia de mãos atadas sem poder fazer absolutamente, rigorosamente, nada.

E depois chegou-me um e-mail curioso, com um link, e eu fui calhandrar. E descobri que até eu, da inutilidade da minha posição neste mundo posso fazer algo para ajudar. Não com donativos, ainda que essa seja uma hipótese, mas com apenas um click do rato. Talvez não ajude a D. Ana ao fundo da rua, ou a senhora Alzira da mercearia. Talvez não ajude as mulheres que passam por mim na rua, as mães, as filhas, as irmãs, as namoradas, as avós. Mas ajudo alguém. Com um click do rato. Algures no mundo uma mulher tem acesso a uma mamografia, detecta um cancro a tempo, previne o aparecimento do tumor, porque eu me dei ao trabalho de seguir um link e clicar o botão do rato.

Parece conversa fiada, banha de cobra, conto da carochinha. Como é que um click pode salvar alguém? Bem, se tiverem curiosidade sigam o link e vejam por vocês mesmos como eu vi. E mesmo que não acreditem, que sejam desconfiados, o que é que perdem? cinco segundos do vosso tempo. A vida de uma pessoa vale cinco segundos do vosso tempo? Do meu vale de certeza.

Só em Portugal morrem por ano mais de 1500 mulheres com cancro da mama. As estatísticas dizem que é uma doença que afecta uma em cada dez mulheres. Todos nós conhecemos bem mais de dez mulheres. Segundo as mesmas estatísticas uma dessas mulheres terá, a algum ponto da sua vida, cancro da mama. Se tiver sorte, se for detectado a tempo há tratamentos. Dispendiosos, dolorosos, não só física como psicologicamente, mas existe salvação. O que é preciso é prevenir a tempo. Auto-apalpação mamária depois de cada periodo menstrual, check ups regulares, mamografias.

E um click algures para dar oportunidade a uma mulher de ter acesso a um exame que lhe pode salvar a vida. Já faz parte da minha rotina diária. Fará da sua?
(Couch)

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

E o missionário ainda é vivo?

A pedido de várias familias, que ontem me deram um sermão valente por ter deixado a Morcela desactualizada durante tanto tempo, e no espirito de cuchounice que caracteriza a Associação Recreativa e a sua filial, O Gang do Cálice Sagrado, cá estou eu então para atender aos vossos desejos. Pediram-me que lançasse um pequeno debate sobre o Kama Sutra. Cá vai ele.

Em tudo o que é hipermercado, livraria e revista se vê agora kamasutras para todos os gostos e carteiras. A palavra de ordem é inovar, sair da rotina, apimentar a vida sexual. Pelo caminho as mulheres deste país deslocam partes do corpo que nem sabiam que tinham, na tentativa de provarem a elas e aos maridos que continuam jovens, imaginativas e sexys.

Eu sou jovem, meus amigos, e imaginativa (e já agora sexy, caramba! - tenho os meus momentos) mas há coisas que simplesmente não podem nem devem ser experimentadas a menos que se tenha o corpo feito de borracha ou articulações a mais. E outras... bem, há algumas posições que já me passaram pelos olhos em ilustrações muito explicitas, que são tudo menos sexy. Quer seja pela estranheza das enroladelas de pernas e braços, quer seja pelas lesões que a sua mera tentativa possa provocar, há que estabelecer limites. Porque ninguém quer acabar a noite no hospital a ter de explicar a três médicos diferentes no que consiste o Acórdeão Erótico (de longe a minha preferida na lista das menos sexys posições de sempre) ou porque é que o Manel ou o Jaquim ou o António distendeu um músculo no pénis enquanto girava feito louco por cima da parceira a tentar perceber onde está a parte boa da muito sugestiva Hélice do Amor (se é que conseguem visualizar a coisa... a mim continua a parecer fisicamente impossivel... acho que só experiemtando para comprovar).

Outro problema é o arruinar do clima. Porque não me digam que no auge da coisa, quando o sangue ferve e está tudo pronto a ir em frente, o que apetece mesmo é sacar do livrinho e perder sei lá quanto tempo a tentar decifrar por onde passa o braço, para que lado se curva a perna e mais um bom quarto de hora a tentar encaixar na posição certa antes de se lançarem em movimentos desenfreados em direcção a uma dor de costas - na melhor das hipóteses.
Não pensem que sou contra a alteração da rotina, porque não sou. Sou toda a favor de experimentar desde que isso não ponha em risco a minha integridade fisica - como uma outra posição, cujo nome me escapa agora, em que o homem fica de pé e a mulher quase de pernas para o ar, agarrada pelas ancas e só com o pescoço apoiado no chão. Eu não quero saber o quão forte é o homem... só o pescoço no chão e um par de mãos a impedir-me de o partir - para mais quando é certo e sabido que a qualquer altura a força do homem pode fraquejar por estar mais concentrado noutras coisas que em impedir a companheira de se magoar a sério - não me parece a melhor maneira de alcançar o tão desejado OH!

Daí que ontem tenha surgido a pergunta: Que é feito do bom e velho missionário?

Quero a vossa opinião: vale a pena arriscar o pescoço por um bom orgasmo? Ou mais vale deixar as acrobacias para os homenzinhos do circo? Qual é a vossa posição preferida, aquela que vos deixa mais satisfeitos/as? Algumas das ue podem ver mais abaixo - fruto de uma mente ainda mais perversa e imaginativa que a minha?

(couch)






segunda-feira, 17 de setembro de 2007

terça-feira, 4 de setembro de 2007

De volta

Como tudo o que é bom mais cedo ou mais tarde acaba, também as nossas férias estão no fim. A vadiagem pelo país terminou, a quinzena esparramada ao sol quente do sul também, e agora é começar a pensar no regresso às aulas, cadeiras, propinas, projectos, estágios, que depois de quase três meses de nada nos caem em cima de uma assentada.
Mas como ainda faltam umas semaninhas, coisa pouca mas ainda assim algumas, é melhor esquecer isso, aproveitar o calor que finalmente chegou em grande e disfrutar o que o resto do Verão tem para nós. A morcela andou um pouco dividida, cada couchona para seu lado, mas creio que posso falar por todas, está de volta.
E que melhor maneira de recomeçar do que com boas notícias? Hoje não me apetece pensar em coisas más. Não vou mencionar nada de mau que se em passado pelo mundo. Já chega de desgraças.
Então a boa noticia de hoje chega-nos dos Estados Unidos (geralmente grande fonte de... como é que hei-de pôr isto? desgostos. mas que por vezes, como desta vez, saem-se com coisas fantásticas). Então cá está ele, pela boca de Craig Venter, o anuncio da descoberta do primeiro genoma humano. O que em termos de leigos significa que finalmente se conseguiu decifrar todo um ADN humano. Com isto veio a saber-se que afinal 99% do ADN de dois individuos é igual e não 99,9% como se pensava até então.
Apesar de parecer uma descoberta surpreendente, já que há vários anos que se fala de decifrar o ADN humano, há quem considere que este estudo e consequente descoberta, ainda que interessantes, não tenham aplicação prática imediata.
O futuro o dirá.
(couch)

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

AVISO

A Morcela não está morta, está apenas.... a tirar uns dias de férias! Depois de uns meses duros, a nossa morcelita também merece descanso. Mas brevemente (e se calhar mais depressa do que pensam), ela vai estar de volta (é, vão voltar os vossos piores pesadelos).

Até breve amigos e amigas.



Administração da Morcela Nacional

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Americanos...

Num daqueles zappings habituais pela madrugada fora acabei a ver o Jay Leno. E foi uma daquelas vezes em que cada vez que o homem abria a boca para comentar alguma notícia só me apetecia bater com a cabeça na parede. Não por não gostar do Jay Leno ou coisa que se assemelhe, acho-lhe tanta piada como qualquer outra pessoa, mas pelas coisas que fico a saber dos americanos. Esta noite por exemplo...

Aparentemente um senador do estado do Louisianna pediu desculpas publicamente por ter traído a mulher. Ela não só o perdoou como disse que a relação deles ficou mais forte depois disso. Comentário do J. Leno: (qualquer coisa que pode ser livremente traduzido para) "qualquer outra pessoa teria chegado a casa e encontrado as roupas a arder no quintal, a mulher a tentar atropelá-lo com o carro e o cão a morder-lhe a perna. Só mesmo um politico para a relação sai fortalecida". Bem... concordo plenamente... Acho que falo pela maioria das mulheres quando digo que marido meu apanhado com outra ia sofrer muito, mas muito mesmo. Mas com uma prostituta... não me interpretem mal, nada contra a prostituição e quem vive dela, mas um marido meu não só trair-me como ainda gastar dinheiro nisso... já é abusar. Quer trair traia e sofra as consequências, mas com alguém à borla... não precisa também de esbanjar dinheiro no acto.

E há uma coisa que não entendo nesta história e noutras semelhantes... Qual é a das mulheres de politicos traídas não só perdoarem a traição sem torturarem um pouco os maridos?

Porque elas estão numa situação de poder. Muitos deste politicos (e estou a lembrar-me de vários, americanos, defensores de valores familiares) dependem do perdão da mulher, a imagem que construiram depende disso. A mulher perdoa, ele é o exemplo de "até eles erram mas se a esposa perdoa quem somos nós para condenar" (subito flasback da Hillary Clinton a dizer à América para perdoarem o Bill) e a história dá uma reviravolta tal que é como se eles fossem isentos de culpa na história toda. Eu percebo que o mundo não é a preto e branco e cada caso é um caso mas caramba! começa a chatear volta e meia ter de ouvir uma mulher a dizer "sim, o meu marido traiu-me, teve relações sexuais com outra mulher apesar de estarmos casados, termos sabe-Deus-quantos filhos e de ter aniquilado qualquer confiança, carinho, amizade e amor que sentia por ele, mas ele é humano, também erra, e como politico precisa do vosso voto para que este nosso grande país não caia na mão dos subversivos depravados delinqentes..." (agora entusiasmei-me... mas percebem a ideia).

Enfim, logo após o politico do Louisianna, veio a maior, a mais chocante e não me digam que isto já é a minha implicancia com os americanos a exagerar as histórias. É verdade que eu não suporto americanos. Lá dou a mão à palmatória que fazem bons filmes e séries. Em geral são optimos no que respeita o entretenimento. Mas como se pode levar a serio um país que acha que história antiga mas antiga mesmo é o Boston Tea Party, que considera a Paris Hilton como um modelo e tudo o que é belo e admiravel quando a mulher nunca teve um dia de trabalho sério e honesto na vida e que... eu não queria puxar isto à conversa mas lá terá de ser... um país que elegeu George W. Bush Junior como Presidente, um homem que diz que A MAIOR PARTE das importações americanas vem do exterior do país, que acha que se não tiver sucesso corre o risco de fracassar, uma criatura que acredita piamente que já vai sendo altura da raça humana entrar no sistema solar, o que só pode significar que a pedra de debaixo da qual ele rastejou um dia para se dar a conhecer ao mundo não só não era deste planeta, como era de um que não se situava num sistema solar.
Já eu andava há vários anos às cabeçadas às paredes por causa da história de 70% dos americanos não saberem localizar os Estados Unidos num mapa (coisa que eu nunca percebi porque até eu que sou péssima a geografia e tenho sempre de pensar duas vezes antes de reponder a coisas como qual é a capital da Malásia - a propósito, é Kuala Lumpur - mas os EUA são enormes, ocupam quase toda a América do Norte... apontando casualmente para o meio da América do Norte acerta-se no país, nem é preciso muita esperteza para isso) e quando julgava que nada poderia ser pior que isto... enfim, descubro que estava enganada...


25% DOS AMERICANOS ACHA QUE O SOL GIRA À VOLTA DA TERRA.


Deixou-me de queixo caído. Um quarto de toda a população americana, muita mas mesmo muita gente, está convencida ainda agora, século XXI, ano 2007, que o SOL gira à volta da terra e, consequentemente que esta se encontra fixa e no cenro do universo. Antes de expressar o meu choque só gostava de saber então para esses 25% o que é que significa o dia e a noite, o que é que na sua opinião dá origem às estações do ano e mudanças climáticas...

E agora o choque. 25%, 1/4 da população. Se tivermos em conta que só Nova Iorque tem mais ou menos o mesmo número de pessoas que todo o Portugal... bem, conseguem fazer uma ideia do número de pessoas que não são esses 25% que acreditam numa parvoice como essa.

Galileu Galileu, morto há uma data de séculos ja acreditava que era a Terra que girava à volta do sol e não o contrário. "E no entanto ela move-se"...

O que é que esta gente aprende na escola?

domingo, 22 de julho de 2007

Atrasos...

Ok, este texto já era para ter vindo para aqui há uns tempinhos atrás... mas vai lá Deus saber porquê, não veio. Mas não há problema que ponho agora...


Parece que já há um novo tratado… o Tratado Reformador (TR) ou Traité Modificatif, que parece que é assim que se chama o documento original (pois, não bastava aqueles franceses terem votado NÃO no outro tratado como agora ainda têm de ter o monopólio dos nomes). Mas este tratado ainda vai dar muito que falar, porque para entrar em vigor vai ter de ser aprovado e ratificado por pelos 27 membros da União Europeia (até parece que já estou a ver os franceses a rejeitarem o tratado outra vez).
Mas o ponto da questão principal deste post não é propriamente esse.
Já toda a gente sabe que quando toca a criticar o Presidente Francês eu sou a primeira. Mas, como mulher dentro do assunto, temos de dar a mão à palmatória quando o homem faz alguma coisa…menos má. Parece que lá no meio das difíceis negociações com a Polónia, foi o Sarkozy que conseguiu com que os polacos cedessem. Pormenores à parte (que nunca interessam a ninguém, verdade seja dita), parece que a Chanceler Alemã estava a dar em doida com a resistência dos irmãos polacos, Lech e Jaroslaw Kaczynski, e ameaçou mesmo excluir a Polónia das negociações. Foi então que entrou o Sarkozy em cena, com o apoio da Espanha, do Luxemburgo e do Reino Unido e puff fez-se o chocapic. Ok, e tal lá conseguiu. Parabéns por isso, é sempre bom para a União Europeia.
Mas depois temos de ver o outro lado. Ângela Merkel é a única mulher no meio daquele maranhal todo de homens. Como é que vou expor a questão… Ela no meio desta história foi vista como a fraca. A MULHER FRACA. A Mosqueteira em defesa dos oprimidos não vai entrar em luta pela senhora, porque não a conheço e sinceramente pouco ou nada me diz. Mas é mulher… e lá defensora das mulheres sou eu (se bem que há aquelas que nem o facto de serem mulheres as salvam). Por isso é revoltante ler coisas como “chanceler alemã revelou fraca capacidade para convencer os polacos, debilidade que o novo presidente da França aproveitou para se impor como negociador”. Baaaahhhh os raio dos homens têm de ficar sempre por cima.

Mas a vingança das mulheres será terrível!!!!!

(Ona)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

O peso da racionalidade

Hoje deu-me para filósofa. Há dias assim com toda a gente, creio. Não, não me pus a questionar o sentido da vida e o que fazemos aqui, de onde viemos e para onde vamos. Questionei antes a racionalidade e o que acarreta. Estamos tão acostumados a viver como vivemos, em sociedades mais ou menos organizados, cidades, países, linguas distintas... vidas organizadas em redor de uma rotina estabelecida... nascer, crescer, estudar, trabalhar, procriar, morrer. Encaramos com tal naturalidade o facto de sermos animais pensantes que damos enfase ao pensamento e esquecemos a parte de sermos animais. Quando algum comportamento escapa aos dogmas que impomos a nós mesmos, à nossa pirâmide de valores condicionados pela sociedade e pela convivência em grupo, automaticamente classificamos esses comportamentos de animalescos, de errados, de maus.
Não venho aqui fazer a apologia do crime. Sou uma pessoa pacifica e agradeço à racionalidade a pacificidade que me incutiu. Mas quando falamos de animais não os classificamos de bons ou maus por matarem pelo seu território, por uma femea, para proteger o clã. Com os humanos... nada é desculpa para um comportamento passional, emotivo. A irracionalidade é tudo menos inaceitável. E esquecemo-nos que também nós somos animais. Racionais, sim. Com capacidade para distinguir o bem do mal, sim. Mas ainda assim animais. E saímos da floresta há muito pouco tempo se tivermos em conta a idade do mundo. É natural que mantenhamos uma parte de nós mais selvagem. Afinal se formos ver bem as coisas... não passamos de macacos pelados... com roupas mais giras.
Mas não é só para o mal, para a violência que tentamos renegar os instintos em prol da racionalidade. A ciência trouxe-nos novos conhecimentos, novas soluções para vários problemas, uma maior compreensão do mundo. Mas ajudou-nos a esquecer o conhecimento mais antigo, primário, instintivo. Antes do homem viver em cidades, em prédios de sessenta andares e usar gravata já este vivia em colectividades, escolhia parceiros, demonstrava afectos e reproduzia-se. No entanto com o tempo... e não quero dizer apenas a passagem da pré-história para os tempos modernos, seria um salto demasiado grande para analisar, com o tempo também a racionalidade tomou conta de áreas que inicialmente obedeciam a instintos.
Não presumo saber o que originou a alteração, a tomada de consciência, a passagem do animal embrutecido para o ser capaz de amor ou ódio, mas até esses sentimentos, que já eram dados adquiridos, se foram esbatendo com o tempo. Mais uma vez, lembro que não vivo de ilusões de contos de fadas, mas a verdade é que quanto mais facilidades temos na vida mais dificil é contruir algo com alguém. Começámos a envergonhar-nos do que sentimos, a achar que amar é algo que se deve esconder. As emoções tornam-nos vulneráveis, a vulnerabilidade apresenta-se perante os outros com a máscara da fraqueza. E ninguém quer parecer fraco. No mundo que criámos só se safa quem tem tomates. E a sensibilidade parece incompativel com essa dureza.
O estranho é que é precisamente o contrário. É preciso ser-se muito forte para se mostrar a alguém sem a máscara que usamos todos os dias. É preciso ser-se muito forte para se expôr à frente de alguém o que vai no nosso intimo. Não sei se algum dia terei essa força, ou se serei mais uma entre muitos que tem medo de amar, medo de se entregar, medo de parecer patética, ridicula, medo de vir a sofrer. Mas como disse alguém muito sábio um dia "ter medo do amor é ter medo da vida, e ter medo da vida é ter 3/4 de si morto".
Isto tudo para chegar à ideia que me ocorreu hoje. O peso da racionalidade. Impõem-nos padrões de comportamentos, impõem-nos limites, impõe-nos modos de vida. Esquecemos o básico, já não nos guiamos pelos instintos. Já niguém pára e escuta o que uma vozinha dentro de si lhes diz para fazer, antes pensam, calculam, pesam os prós e os contras. E quando as coisas correm mal, simplesmente desistem. Talvez se parassemos de pensar nos "ses" e agissemos com o que nos diz o nosso grilo falante pessoal as coisas fossem mais simples...
Tão racionais e no entanto vejam o estado do mundo... Cada vez mais caótico... Um pouco paradoxal, não acham?
(couch)

terça-feira, 17 de julho de 2007

Desgraçadas

Isto é uma desgraça... em tempo de aulas (vida concorrida) escreviamos mais do que agora que estamos de férias. Mas a verdade é que as noticias também não abundam e há certos temos para serem falados que requerem grande inspiração (e diga-se de passagem que ela não é nenhuma). Mas também não têm muito com que se preocupar porque o mundo continua basicamente na mesma... e também não vejo muito maneira de mmudar (ai quando eu mandar...).
Bem, ponto da situação muito rápido.
1. Já começou a Presidência Portuguesa da União Europeia, que vai durar 6 meses. 6 longos meses onde tudo pode acontecer e onde Portugal vai estar sobre a "mirada" de todos. (ya, somos giros e tal)

2. A moda pegou... na Argentina também vai haver uma mulher candidata às próximas eleições presidenciais. Cristina Kirchner é a actual Primeira Dama Argentina (mas que vai se passa com os politicos e os casamentos?!). Veremos se tem mais sorte. Só um pequeno reparo... Sra Kirchner, você tem de começar a ler a nossa Morcela diáriamente... para o seu bem. Já alguém muito sábio dizia: "Si une garde-robe ne fait pas gagner une élection, elle peut contribuer à faire aimer (ou pas) les candidats des électeurs potentiels."

3. Nos EUA, como sabem (ou pelo menos têm obrigação de saber), em 2008 também há eleições (Hasta la vista Bush) e há também uma mulher candidata... a mulher do Bill Clinton... ok, that's really bad... Porque lá está, ela é vista como "A" mulher do Bill Clinton, não como a "simples" Hillary Clinton, uma mulher candidata. Não sei o que pensam aqueles americanos (de quem votou 2 vezes Bush, pode-se esperar tudo) mas não sei se terá muitas hipóteses... Depois um candidato negro, o Barack Obama... gosto deste senhor! E há mais uns quantos com as mulheres doentes. E não pensem que estou a gozar com o mal das pessoas, porque não estou. Mas acho que de facto é um facto revelante... enfim, mas sobre estas eleições ainda vamos falar muito. Antes de estas ainda teremos (ou terei) outras batalhas (è mulher concorrida!).

4. Belo tempo aquele em que não ouvimos falar de futebol... é, mas esse tempo acabou. Comecem a preparar essas bandeiras e esses cachecóis e afinem a voz... vem aí uma nova época, cheia de novas emoções (ou não).

5. Cristiano Ronaldo... então parece que em 2 semanas teve 4 namoradas?! O moço de facto não brinca em serviço. O que eu gostava de saber é o que elas vêm nele? Será o cheirinho a fresh money?

Bem, por agora fico por aqui.

(Ona)



quarta-feira, 11 de julho de 2007

O Verão e os Famosos


Bem como é sabido, por esta altura o pessoal está de férias. E quando falo em "pessoal" refiro-me a nós (humildes pessoas que vão para praias com nomes muito estranhos) e aos famosos (aqueles que vão para praias socialites). Mas no fundo, praia é praia. A única diferença, é que nos podemos estar muito descansadinhos na praia, a fazer o que bem entendermos (e há pessoas que levam isto mesmo à letra) sem nos termos de preocupar se temos alguém a tirar fotos para publicar nas revistas. Isto é o que eu chamo de "a maior vantagem de não ser conhecido". Com os famosos já não se passa o mesmo (se bem que isto também é muito relativo, porque há aquelas que fazem a mesma figurinhas de ursos, estejam fotografos ou não). Eles dão 2 passos, os fotografos dão 4...atrás deles (credo, de facto não devem ter vida própria...se eu algum dia abdicava das minhas férias para andar a tirar fotos aos famosos...bem, se fosse a certas e determinadas pessoas...), em busca da melhor foto, e de preferência uma assim bem provocante e escandalosa! e diga-se de passagem que há alguns famosos que são peritos nesse tipo de fotos (olhem lá a Paris Hilton?! Essa é daquelas que devia de ser proibida de sair de casa...fosse inverno ou verão. Mas porque raio a deixaram sair da prisão?!). E depois é a tal coisa, há aquelas fotos daqueles famosos na praia que de facto da gosto ver. Mas depois há algumas... meu deus. Se até nós, humildes pessoas, passamos a outra metade do ano a pôr o nosso corpinho como aqueles dos anúncios da Corpus Danone, porque raio é que há alguns famosos que parece que nunca se viram ao espelho e que não conhecem nenhum ginásio ou cirugião plástico?! (só Deus sabe como vou ser quando for velha, mas por favor Senhor...não sejas muito mau comigo!) Devia de haver uma lista onde se estipulavam as pessoas que podiam ser fotografadas e aquelas que definitivamente deviam de ser probidas de ser tirada qualquer foto que fosse. Eu até podia elaborar uma lista... tenho aqui umas quantas ideias, mas deixo ao vosso critério!
Mas quer as fotos sejam boas ou más, numa coisa estamos de acordo... os famosos também têm direito à sua privacidade. Também têm direito a estarem na praia sem serem fotografados (se bem que sempre dá para ver como têm o corpinho e o tipo de fato de banho/calção de banho que usam). Eu cá continuo com a minha... ser famoso deve ser muito chato (tiram aquelas festarolas todas...borga, yuuupiiiii!!!)... é que era mesmo comigo. Não, é que era mesmo a minha cara chapada... eu a ter de levar com os broncos dos jornalistas sempre atrás de mim. Sim, de facto era um sonho... mas que se iria tornar muito rapidamente num pesadelo... para os jornalistas!
Bem, mas certo ou errado, nós cá estamos para apreciar as fotos deste verão... Senhores e Senhoras, é bom que esses corpitos estejam bem porque eles... ANDAM AÍ!!!!!

Boas Férias e boa praia com boas vistas!

(Ona)

terça-feira, 10 de julho de 2007

Happy Endings

Mas que raio se passa com esta gente e os finais das séries? Porquê que de um momento para o outro se decidiu que os finais felizes deixaram de ter piada e começaram a apostar nos finais infelizes? Olha mas que coisa... como se não basta-se a tristeza das nossas vidas e ainda têm de nos acabar com os fins felizes das séries. Quer dizer, para isso nem sequer valia a pena fazê-las. Para sabermos como é na realidade? Amigos, nós sabemos, acreditem. É suposto as séries serem assim uma forma de ver o lado bonito das coisas, sei lá. Porquê acabar com as expectativas de uma pessoa?
Vejamos o exemplo concreto que me levou a escrever isto a esta hora (não podia ficar para amanha); a série Standoff (Negociadores, quartas-feiras na FOX). A série gira à volta de uma equipa do FBI que é chamada a intervir quando à reféns. Os negociadores são o Matt e a Emily, que têm também uma relação amorosa. Ok, a série demonstra também a maneira como os dois lidam com a situação profissional e pessoal ao mesmo tempo. Muito gira a série, as cenas deles são fantásticas. Mas parece que nestes dois últimos episodios a coisa vai...azedar entre eles e parece que no último episodio acabam mesmo. Tenho vontade de dizer uma coisa, mas vou pôr isto de uma maneira mais soft... Já todos nós sabemos que quando um casal trabalha no mesmo sitio, a coisa nunca pode acabar muito bem. Ya, todos nós temos consciência disso caramba. Já temos aqui o nosso final infeliz... é a vida real. Porquê raio é que temos de ter o final infeliz também na série? Ficção people... a ficção quer-se com aqueles finais tradicionais...os Happy Endings. Qual é a graça de uma série sem isso? Caramba, os finais felizes entre os casalitos é uma das razões que nos levam a ver as séries.

Baahhhh stupid people... só sabem arruinar com os nossos sonhos. Não preciso de ver séries para ter a percepção da realidade. Com a realidade (triste na maior parte das vezes) lidamos nós todos os dias... mas durante aqueles 45 minutos, mais ou menos, que dura cada episodio de uma série, esquecemos os problemas da realidade e entramos no mundo da ficção. Um mundo que esperamos que seja diferente, para melhor, que o nosso.
Believe me... a última coisa que de facto precisamos é de que os finais infelizes cheguem atè à ficção. Porque se nem aqui eles são felizes, então onde serão?

P.S - Damn... I want a happy ending for Standoff... for Matt and Emily. E se não houver final feliz... é bom que faço uma segunda (e rápida) temporada para os voltarem a pôr juntos. For the love of God... até o Rei Leão teve um final feliz e era um animal.
F***... vou deixar de ver séries.

(Ona - revoltada)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

What women want

Parece que o Einstein, o génio, o e=mc2, quando morreu tinha ainda uma pergunta, uma pergunta para a qual não conseguiu encontrar resposta: O que é que as mulheres querem? Fazem filmes sobre isso, escrevem-se livros de auto-ajuda a dizer aos homens o que as mulheres querem, saem artigos em revistas... analisam, escrutinam e mesmo assim mantém-se o problema, os homens continuam sem saber o que é que as mulheres querem. Bem... o problema, se querem saber a minha opinião, reside aí mesmo, nessa busca incesante para tentar saber, tentar perceber em vez de perceberem o mais óbvio. Cada caso é um caso e cada mulher é única, diferente. Se calhar a melhor maneira de perceber o que as mulheres querem, o que cada mulher, a vossa mulher, quer, seja perguntar. Não garanto que a resposta vos satisfaça. O mais provavel é receberem um não sei como resposta. Mas what's the harm in trying? A verdade é que se não perguntam... bem, também não vão saber, porque duvido muito sinceramente que alguém, algum dia, consiga resumir num livrinho ou pequeno artigo o que se passa dentro da mente feminina.


Falando com experiência de causa, ser mulher tem destas coisas, posso apenas dar umas luzes sobre a inconstância do lado feminino da espécie. E antes de avançar mais, deixem-me só acrescentar, para as couchonas que se estejam a interrogar, porque é que me lembrei de vir para aqui escrever sobre o que querem as mulheres quando o que nos dava um jeitão era perceber de uma vez por todas o que é que os homens querem: aí, sim, reside o verdadeiro mistério. Pois... lamento informar-vos que para essa pergunta não tenho resposta, estou tão à toa como vocês, minhas queridas, talvez um dia alguém decida vir aqui esclarecer esse mistério, porque eu estou de mãos atadas. Agora de nós... para qualquer um que esteja aí à procura de respostas... bem, nisso posso falar.


E tudo começou com o filme desta noite. Die Hard 4.0. Estava ali sentada, a ver o Bruce Willis a saltar dum lado para o outro coberto de sangue com um único pensamento, salvar a filha, e pensei "Hmmm hmmm, este homem...!!!" *suspiro, suspiro*. Sinceramente, achem ou não o Bruce Willis atraente (e isto é para as meninas), a verdade é que o homem tem charme. Aquele ar de duro, de quem leva tudo à frente, aquilo de cair dez vezes e levantar-se onze, de deixar caos atrás de si e mesmo assim continuar a lutar... bem, isso é muito, mas muito sexy.


1 - Não há nada mais sexy que um homem duro (nada de sorrisinhos maliciosos e duplos sentidos, ok, meninos e meninas?).


Mas não chega ser um homem grande, badalhoco e suado para deixar uma mulher doida. Temos padrões. O único badalhoco que satisfaz qualquer uma e a quem não se põem defeitos... bem, é o Johnny Depp e ai de quem me contradiga.



Uma mulher quer um homem mau, um homem forte, por muito independente que seja, quer que lhe transmita segurança. Quer alguém com quem possa contar, que fique nos bons e maus momentos, que esteja lá em qualquer situação, para o bom e para o mau, especialmente para o mau. Quer um homem a quem possa acordar às quatro da manhã para contar um pesadelo e em vez de resmungos quer um abraço em resposta, um estou aqui.


2 - Não há nada mais sexy que um homem protector.


Mas atenção. Protector não significa possessivo, ciumento, controlador. Uma mulher quer o seu espaço, necessita do seu espaço. Assim como os homens precisam de noites só de rapazes, as mulheres também precisam do seu tempo, para si e para as amigas, sair, descontrair, tirar folgas um do outro para que a relação não se torne um sufoco.


Resumindo, uma mulher quer um macho macho a sério, mas que se controle um pouquinho. Temos de ser civilizados. Não somos um bando de animais.


Outra coisa que as mulheres gostam, a maioria das mulheres, não se esqueçam que estamos aqui a generalizar, é o tipico "Três homens e um bebé". Digam lá o que disserem a biologia diz-nos para procurar um macho protector com quem procriar. E ainda que as coisas já não sejam tão simples e primárias, há muito mais a pedir que um macho com capacidade reprodutiva, a verdade é que...


3- Não há nada mais sexy que um homem que goste de criancinhas e bichinhos.

Um homem seja ele quem for, com um bebé no colo desperta sempre o mesmo tipo de comentários "Ooooohhh!!! Que fofo!" E nove em dez vezes o fofo nao é somente o bebé mas o homem que o segura. Até pode ser o homem mais estranho e feio do mundo, espetem-lhe um bebé no colo e de certeza absoluta que saem Oooohhhs da boca das mulheres que estiverem por perto.

Mas as mulheres não querem só alguém forte, protector e com conhecimentos de puericultura. Na procura por um companheiro um dos requisitos da lista é que o homem deve ser inteligente. Não estamos a pedir prémio-nobel-da-fisica tipo de inteligência. Queremos alguém com quem possamos conversar, que nos desafie mentalmente, que não concorde com tudo mas que também não discorde só por discordar, que nos faça ter novos pontos de vista.


4 - Não há nada mais sexy do que um homem com quem se pode realmente falar

Claro que o falar não tem de ser uma coisa séria, simplesmente séria. Queremos homens com sentido de humor. Aparvalhem à vontade, se tiver piada, se nos fizerem ris, já em meio caminho andado para nos conquistarem. Uma mulher quer um homem divertido, simpático, com quem queira realmente estar.


5 - Não há nada mais sexy que um homem que nos faz rir.
Então recapitulando, uma mulher quer um homem forte, protector, que goste de criancinhas e bichinhos, com quem dê para falar e que nos faça rir. Quer um homem simpático, diertido, inteligente. Quer um homem sexy. E por sexy significa o que foi acima mencionado e o fisicamente sexy.


Sim, uma mulher quer um homem sexy, um homem sensual, um homem que transpire sexo por todos os poros. Não é preciso ser bonito. Não é preciso ser o arrumadinho, o David Beckham metrossexual. Há uma certa energia à volta de certos homens. Uma energia sexual. Estamos ao pé deles e o que os nossos sentidos captam, independentemente do que ele possa estar a dizer é "Querida, eu sei o que faço, e se quiseres dou-te a noite da tua vida". Uma pessoa olha e vê maos que sabem acariciar, lábios que sabem beijar, dentes que mordiscam... o homem fala e uma mulher só pensa qual é o sitio mais próximo para onde o pode arrastar. A tensão sexual pode ser uma força muito poderosa.


6- Não há nada mais sexy do que um homem sensual.



Portanto, queremos um homem forte, protector, que goste de criancinhas e animais, com quem se possa conversar, que nos faça rir e que seja um deus na cama.


Mas sabem que mais? No plano do real, do parem-lá-com-as-fantasias, uma mulher acaba por se contentar com qualquer um.

(couch)