quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Pagar a pegada
Vêem o que eu dizia? Visão de negócio. Porque é essa a ideia principal, fica mais barato e o resultado é identico. O planeta como todo não se interessa se estamos divididos em países, continentes, regiões. A diminuição da camada de ozono afecta todos por igual, o efeito de estufa é uma realidade, o aquecimento global e o derretimento das calotas polares não vão acontecer, estão a acontecer.
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Uma fita rosa ao peito
Uma dessas realidades horríveis, sobre a qual pensei que não podia fazer nada é o cancro da mama. Não sou médica, nem cientista, não nado em rios de dinheiro para que possa pagar tratamentos ou exames preventivos às centenas de mulheres que morrem de cancro por não o detectarem a tempo. Por isso achei que era mais uma das situações em que me revoltava sozinha contra as injustiças e permanecia de mãos atadas sem poder fazer absolutamente, rigorosamente, nada.
E depois chegou-me um e-mail curioso, com um link, e eu fui calhandrar. E descobri que até eu, da inutilidade da minha posição neste mundo posso fazer algo para ajudar. Não com donativos, ainda que essa seja uma hipótese, mas com apenas um click do rato. Talvez não ajude a D. Ana ao fundo da rua, ou a senhora Alzira da mercearia. Talvez não ajude as mulheres que passam por mim na rua, as mães, as filhas, as irmãs, as namoradas, as avós. Mas ajudo alguém. Com um click do rato. Algures no mundo uma mulher tem acesso a uma mamografia, detecta um cancro a tempo, previne o aparecimento do tumor, porque eu me dei ao trabalho de seguir um link e clicar o botão do rato.
Parece conversa fiada, banha de cobra, conto da carochinha. Como é que um click pode salvar alguém? Bem, se tiverem curiosidade sigam o link e vejam por vocês mesmos como eu vi. E mesmo que não acreditem, que sejam desconfiados, o que é que perdem? cinco segundos do vosso tempo. A vida de uma pessoa vale cinco segundos do vosso tempo? Do meu vale de certeza.
Só em Portugal morrem por ano mais de 1500 mulheres com cancro da mama. As estatísticas dizem que é uma doença que afecta uma em cada dez mulheres. Todos nós conhecemos bem mais de dez mulheres. Segundo as mesmas estatísticas uma dessas mulheres terá, a algum ponto da sua vida, cancro da mama. Se tiver sorte, se for detectado a tempo há tratamentos. Dispendiosos, dolorosos, não só física como psicologicamente, mas existe salvação. O que é preciso é prevenir a tempo. Auto-apalpação mamária depois de cada periodo menstrual, check ups regulares, mamografias.
E um click algures para dar oportunidade a uma mulher de ter acesso a um exame que lhe pode salvar a vida. Já faz parte da minha rotina diária. Fará da sua?
sexta-feira, 2 de novembro de 2007
E o missionário ainda é vivo?
Em tudo o que é hipermercado, livraria e revista se vê agora kamasutras para todos os gostos e carteiras. A palavra de ordem é inovar, sair da rotina, apimentar a vida sexual. Pelo caminho as mulheres deste país deslocam partes do corpo que nem sabiam que tinham, na tentativa de provarem a elas e aos maridos que continuam jovens, imaginativas e sexys.
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
terça-feira, 4 de setembro de 2007
De volta
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
AVISO
Até breve amigos e amigas.
Administração da Morcela Nacional
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Americanos...
domingo, 22 de julho de 2007
Atrasos...
Parece que já há um novo tratado… o Tratado Reformador (TR) ou Traité Modificatif, que parece que é assim que se chama o documento original (pois, não bastava aqueles franceses terem votado NÃO no outro tratado como agora ainda têm de ter o monopólio dos nomes). Mas este tratado ainda vai dar muito que falar, porque para entrar em vigor vai ter de ser aprovado e ratificado por pelos 27 membros da União Europeia (até parece que já estou a ver os franceses a rejeitarem o tratado outra vez).
Mas o ponto da questão principal deste post não é propriamente esse.
Já toda a gente sabe que quando toca a criticar o Presidente Francês eu sou a primeira. Mas, como mulher dentro do assunto, temos de dar a mão à palmatória quando o homem faz alguma coisa…menos má. Parece que lá no meio das difíceis negociações com a Polónia, foi o Sarkozy que conseguiu com que os polacos cedessem. Pormenores à parte (que nunca interessam a ninguém, verdade seja dita), parece que a Chanceler Alemã estava a dar em doida com a resistência dos irmãos polacos, Lech e Jaroslaw Kaczynski, e ameaçou mesmo excluir a Polónia das negociações. Foi então que entrou o Sarkozy em cena, com o apoio da Espanha, do Luxemburgo e do Reino Unido e puff fez-se o chocapic. Ok, e tal lá conseguiu. Parabéns por isso, é sempre bom para a União Europeia.
Mas depois temos de ver o outro lado. Ângela Merkel é a única mulher no meio daquele maranhal todo de homens. Como é que vou expor a questão… Ela no meio desta história foi vista como a fraca. A MULHER FRACA. A Mosqueteira em defesa dos oprimidos não vai entrar em luta pela senhora, porque não a conheço e sinceramente pouco ou nada me diz. Mas é mulher… e lá defensora das mulheres sou eu (se bem que há aquelas que nem o facto de serem mulheres as salvam). Por isso é revoltante ler coisas como “chanceler alemã revelou fraca capacidade para convencer os polacos, debilidade que o novo presidente da França aproveitou para se impor como negociador”. Baaaahhhh os raio dos homens têm de ficar sempre por cima.
Mas a vingança das mulheres será terrível!!!!!
(Ona)quarta-feira, 18 de julho de 2007
O peso da racionalidade
Não venho aqui fazer a apologia do crime. Sou uma pessoa pacifica e agradeço à racionalidade a pacificidade que me incutiu. Mas quando falamos de animais não os classificamos de bons ou maus por matarem pelo seu território, por uma femea, para proteger o clã. Com os humanos... nada é desculpa para um comportamento passional, emotivo. A irracionalidade é tudo menos inaceitável. E esquecemo-nos que também nós somos animais. Racionais, sim. Com capacidade para distinguir o bem do mal, sim. Mas ainda assim animais. E saímos da floresta há muito pouco tempo se tivermos em conta a idade do mundo. É natural que mantenhamos uma parte de nós mais selvagem. Afinal se formos ver bem as coisas... não passamos de macacos pelados... com roupas mais giras.
Mas não é só para o mal, para a violência que tentamos renegar os instintos em prol da racionalidade. A ciência trouxe-nos novos conhecimentos, novas soluções para vários problemas, uma maior compreensão do mundo. Mas ajudou-nos a esquecer o conhecimento mais antigo, primário, instintivo. Antes do homem viver em cidades, em prédios de sessenta andares e usar gravata já este vivia em colectividades, escolhia parceiros, demonstrava afectos e reproduzia-se. No entanto com o tempo... e não quero dizer apenas a passagem da pré-história para os tempos modernos, seria um salto demasiado grande para analisar, com o tempo também a racionalidade tomou conta de áreas que inicialmente obedeciam a instintos.
Não presumo saber o que originou a alteração, a tomada de consciência, a passagem do animal embrutecido para o ser capaz de amor ou ódio, mas até esses sentimentos, que já eram dados adquiridos, se foram esbatendo com o tempo. Mais uma vez, lembro que não vivo de ilusões de contos de fadas, mas a verdade é que quanto mais facilidades temos na vida mais dificil é contruir algo com alguém. Começámos a envergonhar-nos do que sentimos, a achar que amar é algo que se deve esconder. As emoções tornam-nos vulneráveis, a vulnerabilidade apresenta-se perante os outros com a máscara da fraqueza. E ninguém quer parecer fraco. No mundo que criámos só se safa quem tem tomates. E a sensibilidade parece incompativel com essa dureza.
O estranho é que é precisamente o contrário. É preciso ser-se muito forte para se mostrar a alguém sem a máscara que usamos todos os dias. É preciso ser-se muito forte para se expôr à frente de alguém o que vai no nosso intimo. Não sei se algum dia terei essa força, ou se serei mais uma entre muitos que tem medo de amar, medo de se entregar, medo de parecer patética, ridicula, medo de vir a sofrer. Mas como disse alguém muito sábio um dia "ter medo do amor é ter medo da vida, e ter medo da vida é ter 3/4 de si morto".
Isto tudo para chegar à ideia que me ocorreu hoje. O peso da racionalidade. Impõem-nos padrões de comportamentos, impõem-nos limites, impõe-nos modos de vida. Esquecemos o básico, já não nos guiamos pelos instintos. Já niguém pára e escuta o que uma vozinha dentro de si lhes diz para fazer, antes pensam, calculam, pesam os prós e os contras. E quando as coisas correm mal, simplesmente desistem. Talvez se parassemos de pensar nos "ses" e agissemos com o que nos diz o nosso grilo falante pessoal as coisas fossem mais simples...
Tão racionais e no entanto vejam o estado do mundo... Cada vez mais caótico... Um pouco paradoxal, não acham?
terça-feira, 17 de julho de 2007
Desgraçadas
Bem, ponto da situação muito rápido.
1. Já começou a Presidência Portuguesa da União Europeia, que vai durar 6 meses. 6 longos meses onde tudo pode acontecer e onde Portugal vai estar sobre a "mirada" de todos. (ya, somos giros e tal)
2. A moda pegou... na Argentina também vai haver uma mulher candidata às próximas eleições presidenciais. Cristina Kirchner é a actual Primeira Dama Argentina (mas que vai se passa com os politicos e os casamentos?!). Veremos se tem mais sorte. Só um pequeno reparo... Sra Kirchner, você tem de começar a ler a nossa Morcela diáriamente... para o seu bem. Já alguém muito sábio dizia: "Si une garde-robe ne fait pas gagner une élection, elle peut contribuer à faire aimer (ou pas) les candidats des électeurs potentiels."
4. Belo tempo aquele em que não ouvimos falar de futebol... é, mas esse tempo acabou. Comecem a preparar essas bandeiras e esses cachecóis e afinem a voz... vem aí uma nova época, cheia de novas emoções (ou não).
5. Cristiano Ronaldo... então parece que em 2 semanas teve 4 namoradas?! O moço de facto não brinca em serviço. O que eu gostava de saber é o que elas vêm nele? Será o cheirinho a fresh money?
Bem, por agora fico por aqui.
quarta-feira, 11 de julho de 2007
O Verão e os Famosos
Bem como é sabido, por esta altura o pessoal está de férias. E quando falo em "pessoal" refiro-me a nós (humildes pessoas que vão para praias com nomes muito estranhos) e aos famosos (aqueles que vão para praias socialites). Mas no fundo, praia é praia. A única diferença, é que nos podemos estar muito descansadinhos na praia, a fazer o que bem entendermos (e há pessoas que levam isto mesmo à letra) sem nos termos de preocupar se temos alguém a tirar fotos para publicar nas revistas. Isto é o que eu chamo de "a maior vantagem de não ser conhecido". Com os famosos já não se passa o mesmo (se bem que isto também é muito relativo, porque há aquelas que fazem a mesma figurinhas de ursos, estejam fotografos ou não). Eles dão 2 passos, os fotografos dão 4...atrás deles (credo, de facto não devem ter vida própria...se eu algum dia abdicava das minhas férias para andar a tirar fotos aos famosos...bem, se fosse a certas e determinadas pessoas...), em busca da melhor foto, e de preferência uma assim bem provocante e escandalosa! e diga-se de passagem que há alguns famosos que são peritos nesse tipo de fotos (olhem lá a Paris Hilton?! Essa é daquelas que devia de ser proibida de sair de casa...fosse inverno ou verão. Mas porque raio a deixaram sair da prisão?!). E depois é a tal coisa, há aquelas fotos daqueles famosos na praia que de facto da gosto ver. Mas depois há algumas... meu deus. Se até nós, humildes pessoas, passamos a outra metade do ano a pôr o nosso corpinho como aqueles dos anúncios da Corpus Danone, porque raio é que há alguns famosos que parece que nunca se viram ao espelho e que não conhecem nenhum ginásio ou cirugião plástico?! (só Deus sabe como vou ser quando for velha, mas por favor Senhor...não sejas muito mau comigo!) Devia de haver uma lista onde se estipulavam as pessoas que podiam ser fotografadas e aquelas que definitivamente deviam de ser probidas de ser tirada qualquer foto que fosse. Eu até podia elaborar uma lista... tenho aqui umas quantas ideias, mas deixo ao vosso critério!
Mas quer as fotos sejam boas ou más, numa coisa estamos de acordo... os famosos também têm direito à sua privacidade. Também têm direito a estarem na praia sem serem fotografados (se bem que sempre dá para ver como têm o corpinho e o tipo de fato de banho/calção de banho que usam). Eu cá continuo com a minha... ser famoso deve ser muito chato (tiram aquelas festarolas todas...borga, yuuupiiiii!!!)... é que era mesmo comigo. Não, é que era mesmo a minha cara chapada... eu a ter de levar com os broncos dos jornalistas sempre atrás de mim. Sim, de facto era um sonho... mas que se iria tornar muito rapidamente num pesadelo... para os jornalistas!
Bem, mas certo ou errado, nós cá estamos para apreciar as fotos deste verão... Senhores e Senhoras, é bom que esses corpitos estejam bem porque eles... ANDAM AÍ!!!!!
Boas Férias e boa praia com boas vistas!
terça-feira, 10 de julho de 2007
Happy Endings
Vejamos o exemplo concreto que me levou a escrever isto a esta hora (não podia ficar para amanha); a série Standoff (Negociadores, quartas-feiras na FOX). A série gira à volta de uma equipa do FBI que é chamada a intervir quando à reféns. Os negociadores são o Matt e a Emily, que têm também uma relação amorosa. Ok, a série demonstra também a maneira como os dois lidam com a situação profissional e pessoal ao mesmo tempo. Muito gira a série, as cenas deles são fantásticas. Mas parece que nestes dois últimos episodios a coisa vai...azedar entre eles e parece que no último episodio acabam mesmo. Tenho vontade de dizer uma coisa, mas vou pôr isto de uma maneira mais soft... Já todos nós sabemos que quando um casal trabalha no mesmo sitio, a coisa nunca pode acabar muito bem. Ya, todos nós temos consciência disso caramba. Já temos aqui o nosso final infeliz... é a vida real. Porquê raio é que temos de ter o final infeliz também na série? Ficção people... a ficção quer-se com aqueles finais tradicionais...os Happy Endings. Qual é a graça de uma série sem isso? Caramba, os finais felizes entre os casalitos é uma das razões que nos levam a ver as séries.
Baahhhh stupid people... só sabem arruinar com os nossos sonhos. Não preciso de ver séries para ter a percepção da realidade. Com a realidade (triste na maior parte das vezes) lidamos nós todos os dias... mas durante aqueles 45 minutos, mais ou menos, que dura cada episodio de uma série, esquecemos os problemas da realidade e entramos no mundo da ficção. Um mundo que esperamos que seja diferente, para melhor, que o nosso.
Believe me... a última coisa que de facto precisamos é de que os finais infelizes cheguem atè à ficção. Porque se nem aqui eles são felizes, então onde serão?
P.S - Damn... I want a happy ending for Standoff... for Matt and Emily. E se não houver final feliz... é bom que faço uma segunda (e rápida) temporada para os voltarem a pôr juntos. For the love of God... até o Rei Leão teve um final feliz e era um animal.
F***... vou deixar de ver séries.
quarta-feira, 4 de julho de 2007
What women want
Um homem seja ele quem for, com um bebé no colo desperta sempre o mesmo tipo de comentários "Ooooohhh!!! Que fofo!" E nove em dez vezes o fofo nao é somente o bebé mas o homem que o segura. Até pode ser o homem mais estranho e feio do mundo, espetem-lhe um bebé no colo e de certeza absoluta que saem Oooohhhs da boca das mulheres que estiverem por perto.
Mas as mulheres não querem só alguém forte, protector e com conhecimentos de puericultura. Na procura por um companheiro um dos requisitos da lista é que o homem deve ser inteligente. Não estamos a pedir prémio-nobel-da-fisica tipo de inteligência. Queremos alguém com quem possamos conversar, que nos desafie mentalmente, que não concorde com tudo mas que também não discorde só por discordar, que nos faça ter novos pontos de vista.
4 - Não há nada mais sexy do que um homem com quem se pode realmente falar
6- Não há nada mais sexy do que um homem sensual.
Mas sabem que mais? No plano do real, do parem-lá-com-as-fantasias, uma mulher acaba por se contentar com qualquer um.