quarta-feira, 25 de julho de 2007

Americanos...

Num daqueles zappings habituais pela madrugada fora acabei a ver o Jay Leno. E foi uma daquelas vezes em que cada vez que o homem abria a boca para comentar alguma notícia só me apetecia bater com a cabeça na parede. Não por não gostar do Jay Leno ou coisa que se assemelhe, acho-lhe tanta piada como qualquer outra pessoa, mas pelas coisas que fico a saber dos americanos. Esta noite por exemplo...

Aparentemente um senador do estado do Louisianna pediu desculpas publicamente por ter traído a mulher. Ela não só o perdoou como disse que a relação deles ficou mais forte depois disso. Comentário do J. Leno: (qualquer coisa que pode ser livremente traduzido para) "qualquer outra pessoa teria chegado a casa e encontrado as roupas a arder no quintal, a mulher a tentar atropelá-lo com o carro e o cão a morder-lhe a perna. Só mesmo um politico para a relação sai fortalecida". Bem... concordo plenamente... Acho que falo pela maioria das mulheres quando digo que marido meu apanhado com outra ia sofrer muito, mas muito mesmo. Mas com uma prostituta... não me interpretem mal, nada contra a prostituição e quem vive dela, mas um marido meu não só trair-me como ainda gastar dinheiro nisso... já é abusar. Quer trair traia e sofra as consequências, mas com alguém à borla... não precisa também de esbanjar dinheiro no acto.

E há uma coisa que não entendo nesta história e noutras semelhantes... Qual é a das mulheres de politicos traídas não só perdoarem a traição sem torturarem um pouco os maridos?

Porque elas estão numa situação de poder. Muitos deste politicos (e estou a lembrar-me de vários, americanos, defensores de valores familiares) dependem do perdão da mulher, a imagem que construiram depende disso. A mulher perdoa, ele é o exemplo de "até eles erram mas se a esposa perdoa quem somos nós para condenar" (subito flasback da Hillary Clinton a dizer à América para perdoarem o Bill) e a história dá uma reviravolta tal que é como se eles fossem isentos de culpa na história toda. Eu percebo que o mundo não é a preto e branco e cada caso é um caso mas caramba! começa a chatear volta e meia ter de ouvir uma mulher a dizer "sim, o meu marido traiu-me, teve relações sexuais com outra mulher apesar de estarmos casados, termos sabe-Deus-quantos filhos e de ter aniquilado qualquer confiança, carinho, amizade e amor que sentia por ele, mas ele é humano, também erra, e como politico precisa do vosso voto para que este nosso grande país não caia na mão dos subversivos depravados delinqentes..." (agora entusiasmei-me... mas percebem a ideia).

Enfim, logo após o politico do Louisianna, veio a maior, a mais chocante e não me digam que isto já é a minha implicancia com os americanos a exagerar as histórias. É verdade que eu não suporto americanos. Lá dou a mão à palmatória que fazem bons filmes e séries. Em geral são optimos no que respeita o entretenimento. Mas como se pode levar a serio um país que acha que história antiga mas antiga mesmo é o Boston Tea Party, que considera a Paris Hilton como um modelo e tudo o que é belo e admiravel quando a mulher nunca teve um dia de trabalho sério e honesto na vida e que... eu não queria puxar isto à conversa mas lá terá de ser... um país que elegeu George W. Bush Junior como Presidente, um homem que diz que A MAIOR PARTE das importações americanas vem do exterior do país, que acha que se não tiver sucesso corre o risco de fracassar, uma criatura que acredita piamente que já vai sendo altura da raça humana entrar no sistema solar, o que só pode significar que a pedra de debaixo da qual ele rastejou um dia para se dar a conhecer ao mundo não só não era deste planeta, como era de um que não se situava num sistema solar.
Já eu andava há vários anos às cabeçadas às paredes por causa da história de 70% dos americanos não saberem localizar os Estados Unidos num mapa (coisa que eu nunca percebi porque até eu que sou péssima a geografia e tenho sempre de pensar duas vezes antes de reponder a coisas como qual é a capital da Malásia - a propósito, é Kuala Lumpur - mas os EUA são enormes, ocupam quase toda a América do Norte... apontando casualmente para o meio da América do Norte acerta-se no país, nem é preciso muita esperteza para isso) e quando julgava que nada poderia ser pior que isto... enfim, descubro que estava enganada...


25% DOS AMERICANOS ACHA QUE O SOL GIRA À VOLTA DA TERRA.


Deixou-me de queixo caído. Um quarto de toda a população americana, muita mas mesmo muita gente, está convencida ainda agora, século XXI, ano 2007, que o SOL gira à volta da terra e, consequentemente que esta se encontra fixa e no cenro do universo. Antes de expressar o meu choque só gostava de saber então para esses 25% o que é que significa o dia e a noite, o que é que na sua opinião dá origem às estações do ano e mudanças climáticas...

E agora o choque. 25%, 1/4 da população. Se tivermos em conta que só Nova Iorque tem mais ou menos o mesmo número de pessoas que todo o Portugal... bem, conseguem fazer uma ideia do número de pessoas que não são esses 25% que acreditam numa parvoice como essa.

Galileu Galileu, morto há uma data de séculos ja acreditava que era a Terra que girava à volta do sol e não o contrário. "E no entanto ela move-se"...

O que é que esta gente aprende na escola?

domingo, 22 de julho de 2007

Atrasos...

Ok, este texto já era para ter vindo para aqui há uns tempinhos atrás... mas vai lá Deus saber porquê, não veio. Mas não há problema que ponho agora...


Parece que já há um novo tratado… o Tratado Reformador (TR) ou Traité Modificatif, que parece que é assim que se chama o documento original (pois, não bastava aqueles franceses terem votado NÃO no outro tratado como agora ainda têm de ter o monopólio dos nomes). Mas este tratado ainda vai dar muito que falar, porque para entrar em vigor vai ter de ser aprovado e ratificado por pelos 27 membros da União Europeia (até parece que já estou a ver os franceses a rejeitarem o tratado outra vez).
Mas o ponto da questão principal deste post não é propriamente esse.
Já toda a gente sabe que quando toca a criticar o Presidente Francês eu sou a primeira. Mas, como mulher dentro do assunto, temos de dar a mão à palmatória quando o homem faz alguma coisa…menos má. Parece que lá no meio das difíceis negociações com a Polónia, foi o Sarkozy que conseguiu com que os polacos cedessem. Pormenores à parte (que nunca interessam a ninguém, verdade seja dita), parece que a Chanceler Alemã estava a dar em doida com a resistência dos irmãos polacos, Lech e Jaroslaw Kaczynski, e ameaçou mesmo excluir a Polónia das negociações. Foi então que entrou o Sarkozy em cena, com o apoio da Espanha, do Luxemburgo e do Reino Unido e puff fez-se o chocapic. Ok, e tal lá conseguiu. Parabéns por isso, é sempre bom para a União Europeia.
Mas depois temos de ver o outro lado. Ângela Merkel é a única mulher no meio daquele maranhal todo de homens. Como é que vou expor a questão… Ela no meio desta história foi vista como a fraca. A MULHER FRACA. A Mosqueteira em defesa dos oprimidos não vai entrar em luta pela senhora, porque não a conheço e sinceramente pouco ou nada me diz. Mas é mulher… e lá defensora das mulheres sou eu (se bem que há aquelas que nem o facto de serem mulheres as salvam). Por isso é revoltante ler coisas como “chanceler alemã revelou fraca capacidade para convencer os polacos, debilidade que o novo presidente da França aproveitou para se impor como negociador”. Baaaahhhh os raio dos homens têm de ficar sempre por cima.

Mas a vingança das mulheres será terrível!!!!!

(Ona)

quarta-feira, 18 de julho de 2007

O peso da racionalidade

Hoje deu-me para filósofa. Há dias assim com toda a gente, creio. Não, não me pus a questionar o sentido da vida e o que fazemos aqui, de onde viemos e para onde vamos. Questionei antes a racionalidade e o que acarreta. Estamos tão acostumados a viver como vivemos, em sociedades mais ou menos organizados, cidades, países, linguas distintas... vidas organizadas em redor de uma rotina estabelecida... nascer, crescer, estudar, trabalhar, procriar, morrer. Encaramos com tal naturalidade o facto de sermos animais pensantes que damos enfase ao pensamento e esquecemos a parte de sermos animais. Quando algum comportamento escapa aos dogmas que impomos a nós mesmos, à nossa pirâmide de valores condicionados pela sociedade e pela convivência em grupo, automaticamente classificamos esses comportamentos de animalescos, de errados, de maus.
Não venho aqui fazer a apologia do crime. Sou uma pessoa pacifica e agradeço à racionalidade a pacificidade que me incutiu. Mas quando falamos de animais não os classificamos de bons ou maus por matarem pelo seu território, por uma femea, para proteger o clã. Com os humanos... nada é desculpa para um comportamento passional, emotivo. A irracionalidade é tudo menos inaceitável. E esquecemo-nos que também nós somos animais. Racionais, sim. Com capacidade para distinguir o bem do mal, sim. Mas ainda assim animais. E saímos da floresta há muito pouco tempo se tivermos em conta a idade do mundo. É natural que mantenhamos uma parte de nós mais selvagem. Afinal se formos ver bem as coisas... não passamos de macacos pelados... com roupas mais giras.
Mas não é só para o mal, para a violência que tentamos renegar os instintos em prol da racionalidade. A ciência trouxe-nos novos conhecimentos, novas soluções para vários problemas, uma maior compreensão do mundo. Mas ajudou-nos a esquecer o conhecimento mais antigo, primário, instintivo. Antes do homem viver em cidades, em prédios de sessenta andares e usar gravata já este vivia em colectividades, escolhia parceiros, demonstrava afectos e reproduzia-se. No entanto com o tempo... e não quero dizer apenas a passagem da pré-história para os tempos modernos, seria um salto demasiado grande para analisar, com o tempo também a racionalidade tomou conta de áreas que inicialmente obedeciam a instintos.
Não presumo saber o que originou a alteração, a tomada de consciência, a passagem do animal embrutecido para o ser capaz de amor ou ódio, mas até esses sentimentos, que já eram dados adquiridos, se foram esbatendo com o tempo. Mais uma vez, lembro que não vivo de ilusões de contos de fadas, mas a verdade é que quanto mais facilidades temos na vida mais dificil é contruir algo com alguém. Começámos a envergonhar-nos do que sentimos, a achar que amar é algo que se deve esconder. As emoções tornam-nos vulneráveis, a vulnerabilidade apresenta-se perante os outros com a máscara da fraqueza. E ninguém quer parecer fraco. No mundo que criámos só se safa quem tem tomates. E a sensibilidade parece incompativel com essa dureza.
O estranho é que é precisamente o contrário. É preciso ser-se muito forte para se mostrar a alguém sem a máscara que usamos todos os dias. É preciso ser-se muito forte para se expôr à frente de alguém o que vai no nosso intimo. Não sei se algum dia terei essa força, ou se serei mais uma entre muitos que tem medo de amar, medo de se entregar, medo de parecer patética, ridicula, medo de vir a sofrer. Mas como disse alguém muito sábio um dia "ter medo do amor é ter medo da vida, e ter medo da vida é ter 3/4 de si morto".
Isto tudo para chegar à ideia que me ocorreu hoje. O peso da racionalidade. Impõem-nos padrões de comportamentos, impõem-nos limites, impõe-nos modos de vida. Esquecemos o básico, já não nos guiamos pelos instintos. Já niguém pára e escuta o que uma vozinha dentro de si lhes diz para fazer, antes pensam, calculam, pesam os prós e os contras. E quando as coisas correm mal, simplesmente desistem. Talvez se parassemos de pensar nos "ses" e agissemos com o que nos diz o nosso grilo falante pessoal as coisas fossem mais simples...
Tão racionais e no entanto vejam o estado do mundo... Cada vez mais caótico... Um pouco paradoxal, não acham?
(couch)

terça-feira, 17 de julho de 2007

Desgraçadas

Isto é uma desgraça... em tempo de aulas (vida concorrida) escreviamos mais do que agora que estamos de férias. Mas a verdade é que as noticias também não abundam e há certos temos para serem falados que requerem grande inspiração (e diga-se de passagem que ela não é nenhuma). Mas também não têm muito com que se preocupar porque o mundo continua basicamente na mesma... e também não vejo muito maneira de mmudar (ai quando eu mandar...).
Bem, ponto da situação muito rápido.
1. Já começou a Presidência Portuguesa da União Europeia, que vai durar 6 meses. 6 longos meses onde tudo pode acontecer e onde Portugal vai estar sobre a "mirada" de todos. (ya, somos giros e tal)

2. A moda pegou... na Argentina também vai haver uma mulher candidata às próximas eleições presidenciais. Cristina Kirchner é a actual Primeira Dama Argentina (mas que vai se passa com os politicos e os casamentos?!). Veremos se tem mais sorte. Só um pequeno reparo... Sra Kirchner, você tem de começar a ler a nossa Morcela diáriamente... para o seu bem. Já alguém muito sábio dizia: "Si une garde-robe ne fait pas gagner une élection, elle peut contribuer à faire aimer (ou pas) les candidats des électeurs potentiels."

3. Nos EUA, como sabem (ou pelo menos têm obrigação de saber), em 2008 também há eleições (Hasta la vista Bush) e há também uma mulher candidata... a mulher do Bill Clinton... ok, that's really bad... Porque lá está, ela é vista como "A" mulher do Bill Clinton, não como a "simples" Hillary Clinton, uma mulher candidata. Não sei o que pensam aqueles americanos (de quem votou 2 vezes Bush, pode-se esperar tudo) mas não sei se terá muitas hipóteses... Depois um candidato negro, o Barack Obama... gosto deste senhor! E há mais uns quantos com as mulheres doentes. E não pensem que estou a gozar com o mal das pessoas, porque não estou. Mas acho que de facto é um facto revelante... enfim, mas sobre estas eleições ainda vamos falar muito. Antes de estas ainda teremos (ou terei) outras batalhas (è mulher concorrida!).

4. Belo tempo aquele em que não ouvimos falar de futebol... é, mas esse tempo acabou. Comecem a preparar essas bandeiras e esses cachecóis e afinem a voz... vem aí uma nova época, cheia de novas emoções (ou não).

5. Cristiano Ronaldo... então parece que em 2 semanas teve 4 namoradas?! O moço de facto não brinca em serviço. O que eu gostava de saber é o que elas vêm nele? Será o cheirinho a fresh money?

Bem, por agora fico por aqui.

(Ona)



quarta-feira, 11 de julho de 2007

O Verão e os Famosos


Bem como é sabido, por esta altura o pessoal está de férias. E quando falo em "pessoal" refiro-me a nós (humildes pessoas que vão para praias com nomes muito estranhos) e aos famosos (aqueles que vão para praias socialites). Mas no fundo, praia é praia. A única diferença, é que nos podemos estar muito descansadinhos na praia, a fazer o que bem entendermos (e há pessoas que levam isto mesmo à letra) sem nos termos de preocupar se temos alguém a tirar fotos para publicar nas revistas. Isto é o que eu chamo de "a maior vantagem de não ser conhecido". Com os famosos já não se passa o mesmo (se bem que isto também é muito relativo, porque há aquelas que fazem a mesma figurinhas de ursos, estejam fotografos ou não). Eles dão 2 passos, os fotografos dão 4...atrás deles (credo, de facto não devem ter vida própria...se eu algum dia abdicava das minhas férias para andar a tirar fotos aos famosos...bem, se fosse a certas e determinadas pessoas...), em busca da melhor foto, e de preferência uma assim bem provocante e escandalosa! e diga-se de passagem que há alguns famosos que são peritos nesse tipo de fotos (olhem lá a Paris Hilton?! Essa é daquelas que devia de ser proibida de sair de casa...fosse inverno ou verão. Mas porque raio a deixaram sair da prisão?!). E depois é a tal coisa, há aquelas fotos daqueles famosos na praia que de facto da gosto ver. Mas depois há algumas... meu deus. Se até nós, humildes pessoas, passamos a outra metade do ano a pôr o nosso corpinho como aqueles dos anúncios da Corpus Danone, porque raio é que há alguns famosos que parece que nunca se viram ao espelho e que não conhecem nenhum ginásio ou cirugião plástico?! (só Deus sabe como vou ser quando for velha, mas por favor Senhor...não sejas muito mau comigo!) Devia de haver uma lista onde se estipulavam as pessoas que podiam ser fotografadas e aquelas que definitivamente deviam de ser probidas de ser tirada qualquer foto que fosse. Eu até podia elaborar uma lista... tenho aqui umas quantas ideias, mas deixo ao vosso critério!
Mas quer as fotos sejam boas ou más, numa coisa estamos de acordo... os famosos também têm direito à sua privacidade. Também têm direito a estarem na praia sem serem fotografados (se bem que sempre dá para ver como têm o corpinho e o tipo de fato de banho/calção de banho que usam). Eu cá continuo com a minha... ser famoso deve ser muito chato (tiram aquelas festarolas todas...borga, yuuupiiiii!!!)... é que era mesmo comigo. Não, é que era mesmo a minha cara chapada... eu a ter de levar com os broncos dos jornalistas sempre atrás de mim. Sim, de facto era um sonho... mas que se iria tornar muito rapidamente num pesadelo... para os jornalistas!
Bem, mas certo ou errado, nós cá estamos para apreciar as fotos deste verão... Senhores e Senhoras, é bom que esses corpitos estejam bem porque eles... ANDAM AÍ!!!!!

Boas Férias e boa praia com boas vistas!

(Ona)

terça-feira, 10 de julho de 2007

Happy Endings

Mas que raio se passa com esta gente e os finais das séries? Porquê que de um momento para o outro se decidiu que os finais felizes deixaram de ter piada e começaram a apostar nos finais infelizes? Olha mas que coisa... como se não basta-se a tristeza das nossas vidas e ainda têm de nos acabar com os fins felizes das séries. Quer dizer, para isso nem sequer valia a pena fazê-las. Para sabermos como é na realidade? Amigos, nós sabemos, acreditem. É suposto as séries serem assim uma forma de ver o lado bonito das coisas, sei lá. Porquê acabar com as expectativas de uma pessoa?
Vejamos o exemplo concreto que me levou a escrever isto a esta hora (não podia ficar para amanha); a série Standoff (Negociadores, quartas-feiras na FOX). A série gira à volta de uma equipa do FBI que é chamada a intervir quando à reféns. Os negociadores são o Matt e a Emily, que têm também uma relação amorosa. Ok, a série demonstra também a maneira como os dois lidam com a situação profissional e pessoal ao mesmo tempo. Muito gira a série, as cenas deles são fantásticas. Mas parece que nestes dois últimos episodios a coisa vai...azedar entre eles e parece que no último episodio acabam mesmo. Tenho vontade de dizer uma coisa, mas vou pôr isto de uma maneira mais soft... Já todos nós sabemos que quando um casal trabalha no mesmo sitio, a coisa nunca pode acabar muito bem. Ya, todos nós temos consciência disso caramba. Já temos aqui o nosso final infeliz... é a vida real. Porquê raio é que temos de ter o final infeliz também na série? Ficção people... a ficção quer-se com aqueles finais tradicionais...os Happy Endings. Qual é a graça de uma série sem isso? Caramba, os finais felizes entre os casalitos é uma das razões que nos levam a ver as séries.

Baahhhh stupid people... só sabem arruinar com os nossos sonhos. Não preciso de ver séries para ter a percepção da realidade. Com a realidade (triste na maior parte das vezes) lidamos nós todos os dias... mas durante aqueles 45 minutos, mais ou menos, que dura cada episodio de uma série, esquecemos os problemas da realidade e entramos no mundo da ficção. Um mundo que esperamos que seja diferente, para melhor, que o nosso.
Believe me... a última coisa que de facto precisamos é de que os finais infelizes cheguem atè à ficção. Porque se nem aqui eles são felizes, então onde serão?

P.S - Damn... I want a happy ending for Standoff... for Matt and Emily. E se não houver final feliz... é bom que faço uma segunda (e rápida) temporada para os voltarem a pôr juntos. For the love of God... até o Rei Leão teve um final feliz e era um animal.
F***... vou deixar de ver séries.

(Ona - revoltada)

quarta-feira, 4 de julho de 2007

What women want

Parece que o Einstein, o génio, o e=mc2, quando morreu tinha ainda uma pergunta, uma pergunta para a qual não conseguiu encontrar resposta: O que é que as mulheres querem? Fazem filmes sobre isso, escrevem-se livros de auto-ajuda a dizer aos homens o que as mulheres querem, saem artigos em revistas... analisam, escrutinam e mesmo assim mantém-se o problema, os homens continuam sem saber o que é que as mulheres querem. Bem... o problema, se querem saber a minha opinião, reside aí mesmo, nessa busca incesante para tentar saber, tentar perceber em vez de perceberem o mais óbvio. Cada caso é um caso e cada mulher é única, diferente. Se calhar a melhor maneira de perceber o que as mulheres querem, o que cada mulher, a vossa mulher, quer, seja perguntar. Não garanto que a resposta vos satisfaça. O mais provavel é receberem um não sei como resposta. Mas what's the harm in trying? A verdade é que se não perguntam... bem, também não vão saber, porque duvido muito sinceramente que alguém, algum dia, consiga resumir num livrinho ou pequeno artigo o que se passa dentro da mente feminina.


Falando com experiência de causa, ser mulher tem destas coisas, posso apenas dar umas luzes sobre a inconstância do lado feminino da espécie. E antes de avançar mais, deixem-me só acrescentar, para as couchonas que se estejam a interrogar, porque é que me lembrei de vir para aqui escrever sobre o que querem as mulheres quando o que nos dava um jeitão era perceber de uma vez por todas o que é que os homens querem: aí, sim, reside o verdadeiro mistério. Pois... lamento informar-vos que para essa pergunta não tenho resposta, estou tão à toa como vocês, minhas queridas, talvez um dia alguém decida vir aqui esclarecer esse mistério, porque eu estou de mãos atadas. Agora de nós... para qualquer um que esteja aí à procura de respostas... bem, nisso posso falar.


E tudo começou com o filme desta noite. Die Hard 4.0. Estava ali sentada, a ver o Bruce Willis a saltar dum lado para o outro coberto de sangue com um único pensamento, salvar a filha, e pensei "Hmmm hmmm, este homem...!!!" *suspiro, suspiro*. Sinceramente, achem ou não o Bruce Willis atraente (e isto é para as meninas), a verdade é que o homem tem charme. Aquele ar de duro, de quem leva tudo à frente, aquilo de cair dez vezes e levantar-se onze, de deixar caos atrás de si e mesmo assim continuar a lutar... bem, isso é muito, mas muito sexy.


1 - Não há nada mais sexy que um homem duro (nada de sorrisinhos maliciosos e duplos sentidos, ok, meninos e meninas?).


Mas não chega ser um homem grande, badalhoco e suado para deixar uma mulher doida. Temos padrões. O único badalhoco que satisfaz qualquer uma e a quem não se põem defeitos... bem, é o Johnny Depp e ai de quem me contradiga.



Uma mulher quer um homem mau, um homem forte, por muito independente que seja, quer que lhe transmita segurança. Quer alguém com quem possa contar, que fique nos bons e maus momentos, que esteja lá em qualquer situação, para o bom e para o mau, especialmente para o mau. Quer um homem a quem possa acordar às quatro da manhã para contar um pesadelo e em vez de resmungos quer um abraço em resposta, um estou aqui.


2 - Não há nada mais sexy que um homem protector.


Mas atenção. Protector não significa possessivo, ciumento, controlador. Uma mulher quer o seu espaço, necessita do seu espaço. Assim como os homens precisam de noites só de rapazes, as mulheres também precisam do seu tempo, para si e para as amigas, sair, descontrair, tirar folgas um do outro para que a relação não se torne um sufoco.


Resumindo, uma mulher quer um macho macho a sério, mas que se controle um pouquinho. Temos de ser civilizados. Não somos um bando de animais.


Outra coisa que as mulheres gostam, a maioria das mulheres, não se esqueçam que estamos aqui a generalizar, é o tipico "Três homens e um bebé". Digam lá o que disserem a biologia diz-nos para procurar um macho protector com quem procriar. E ainda que as coisas já não sejam tão simples e primárias, há muito mais a pedir que um macho com capacidade reprodutiva, a verdade é que...


3- Não há nada mais sexy que um homem que goste de criancinhas e bichinhos.

Um homem seja ele quem for, com um bebé no colo desperta sempre o mesmo tipo de comentários "Ooooohhh!!! Que fofo!" E nove em dez vezes o fofo nao é somente o bebé mas o homem que o segura. Até pode ser o homem mais estranho e feio do mundo, espetem-lhe um bebé no colo e de certeza absoluta que saem Oooohhhs da boca das mulheres que estiverem por perto.

Mas as mulheres não querem só alguém forte, protector e com conhecimentos de puericultura. Na procura por um companheiro um dos requisitos da lista é que o homem deve ser inteligente. Não estamos a pedir prémio-nobel-da-fisica tipo de inteligência. Queremos alguém com quem possamos conversar, que nos desafie mentalmente, que não concorde com tudo mas que também não discorde só por discordar, que nos faça ter novos pontos de vista.


4 - Não há nada mais sexy do que um homem com quem se pode realmente falar

Claro que o falar não tem de ser uma coisa séria, simplesmente séria. Queremos homens com sentido de humor. Aparvalhem à vontade, se tiver piada, se nos fizerem ris, já em meio caminho andado para nos conquistarem. Uma mulher quer um homem divertido, simpático, com quem queira realmente estar.


5 - Não há nada mais sexy que um homem que nos faz rir.
Então recapitulando, uma mulher quer um homem forte, protector, que goste de criancinhas e bichinhos, com quem dê para falar e que nos faça rir. Quer um homem simpático, diertido, inteligente. Quer um homem sexy. E por sexy significa o que foi acima mencionado e o fisicamente sexy.


Sim, uma mulher quer um homem sexy, um homem sensual, um homem que transpire sexo por todos os poros. Não é preciso ser bonito. Não é preciso ser o arrumadinho, o David Beckham metrossexual. Há uma certa energia à volta de certos homens. Uma energia sexual. Estamos ao pé deles e o que os nossos sentidos captam, independentemente do que ele possa estar a dizer é "Querida, eu sei o que faço, e se quiseres dou-te a noite da tua vida". Uma pessoa olha e vê maos que sabem acariciar, lábios que sabem beijar, dentes que mordiscam... o homem fala e uma mulher só pensa qual é o sitio mais próximo para onde o pode arrastar. A tensão sexual pode ser uma força muito poderosa.


6- Não há nada mais sexy do que um homem sensual.



Portanto, queremos um homem forte, protector, que goste de criancinhas e animais, com quem se possa conversar, que nos faça rir e que seja um deus na cama.


Mas sabem que mais? No plano do real, do parem-lá-com-as-fantasias, uma mulher acaba por se contentar com qualquer um.

(couch)

Chegaram as férias


Senhores e Senhoras, aos vossos lugares...a corrida às praias vai começar! Sim, o momento pelo qual tanto esperavamos e pelo qual muita gente passou o ano a preparar-se (não, não sou uma "dessas", mas nada contra) está aí. Preparem lá o saquinho da praia com tudo o que é preciso (protector amigos, protector), escolham uma toalha de praia bem fashion (os óculos podem ser a condizer) e sobretudo, vejam lá esse bikini... Por certo que não querem ir para a praia com um bikini fora de moda, daqueles tipo anos 60 que mais parecem fatos de banho (saídos de uma história de terror). Não minhas amigas, se andaram o ano todo a preparar-se para este momento (e ele finalmente chegou), têm de vive-lo ao máximo! Mas também têm de ter cuidado com o que vestem... ou seja, não corram o risco de não vestir "nada". Sim, o que é bom é para se ver, mas não nesses termos tão fáceis, se é que me faço entender! Desejo-vos boa sorte na vossa escolha e boa praia!

Aos homens... meus amigos, eu quero ver esses corpinhos em forma! Assim que: nada de pelos no peito (não somos macacos e não estamos propriamente na selva, embora às vezes pareça), músculuzitos bem definidos (ok , também não precisam de parecer uns bruta montes que até dão medo), sorriso na cara (não preciso de falar nos dentes pois não?!)... No que toca ao que vestir na praia... pois aí, ao contrário do lado feminino, deixo mais ao vosso critério. Ainda que a tipica "cuequinha" seja muito apreciada pelas mulheres, há sempre aqueles homens que vestem uns calções mais compridos e ficam do mais sexy! Lá está, é uma questão de cada um ver o que lhe fica melhor. Mas tenham a certeza de uma coisa... nós mulheres estamos de olhos bem abertos! É... nada como um belo homem com um belo corpo a passar à nossa frente! É daquele tipo de coisas que fazem o nosso Verão e nos leva a dizer "Life is such a beautiful thing!".


(Ona)

Este mundo em que vivemos...

Quando uma pessoa pensa que já viu de tudo, vem uma rajada de vento e acerta-nos com uma bigorna na cabeça! Se calhar sou eu que sou jovem, ingénua, idealista por vezes, e preciso mesmo destas cacetadas para acordar. Já ia sendo tempo de perceber que o mundo não faz sentido, que as pessoas parecem mais empenhadas em magoar, em matar, do que em amar e cuidar. De um modo imparcial e objectivo consigo perceber este tipo de atitudes. Não concordo nem respeito, mas compreendo. Cada um tem os seus ideais, as suas visões do mundo, e eu não tenho nada contra visões diferentes da minha. O problema é quando estes ideiais se tornam destrutivos. Já não me lembro quem foi que disse qualquer coisa desse género, que não há nada mais perigoso que os ideais. As pessoas matam por ideais. Foi o que aconteceu ao longo da história. Foi o que aconteceu na semana passada.

Esforçamo-nos por nos mantermos numa redoma de vidro, qual rosa protegida dos males do mundo. É mais seguro assim, não corremos o risco de nos magoarmos. Viramos a cara, tentamos esquecer, fingimos que não sabemos de nada disto, insistimos em ver o mundo através de uma pelicula cor de rosa. "Take a look at you and me, are we too blind to see, do we simply turn our heads and look the other way " Elvis Presley, In the guetto. Tristemente continua actual.

Andava a ler as noticias e deparei-me com esta: "Pelo menos nove pessoas morreram nos confrontos entre o Exército e estudantes de uma mesquita pró-taliban em Islamabad, no Paquistão". Enquanto continuava a ler, fui descobrindo o porquê destes confrontos e quem tinha atacado quem. De um modo muito resumido, vários estudantes apoiantes do regime taliban andam há varios meses a causar disturbios para que a Sharia, lei islamica, seja implementada no pais. Apoiados por lideres religiosos, declaram-se martires e creem que esse é o caminho para o sucesso da sua missão.

Pessoalmente nunca percebi como se pode defender uma religião ou uma visão religiosa que encare o ataque violento a quem discorda das suas visões um modo viável de marcar posição. As religiões deviam estar acima da mesquinhice humana. Esse é um dos motivos porque não acredito na religião organizada. Muita gente junta a gritar por um deus, perdoem-me a comparação, mas é tal e qual como o último grupo a sair de uma festa, todo bêbado e barulhento: alguém acaba sempre com a cabeça partida. Ou pior. neste caso foi pior. No caso da religião é sempre pior. Quando as pessoas se esquecem de que a espiritualidade de cada um deve ser um caminho para os elevar e não para diminuir ninguém; quando se esquecem que o meu deus, o teu deus, os vários deuses que para aí andam só dizem respeito a cada um e começam a atacar as crenças alheias; quando Deus é motivo para banhos de sangue... bem, então qualquer coisa de muito errado se passa.
Não me vou armar em moralista. Acreditem lá no que quiserem. Querem acreditar em Jesus Cristo, no Papa, nos Santos e Anjos e Querubins, façam favor, estão à vontade. Querem acreditar que Elvis era extraterrestre e não morreu, força, quem vos impede? Agora usarem a religião como pretexto para andar para aí a matar inocentes...Isso é que sinceramente... dá vontade de enrolar um jornal e dar com ele no nariz dessas pessoas. "Maus meninos, meninos feios". Sim. Como se fossem cães. E nem esse respeito merecem.
Não aprendemos nada com a história? Será que estamos cada vez mais burros?! Idade Média, caça às bruxas... ok, aquela gente não sabia melhor... Holocaustro... bem, toda a gente sabe que o Hitler era doido... Agora estudantes do século XXI... não me entra... Geralmente os estudantes são a voz que tenta enfiar juizo na cabeça do povinho. Maio de 68... Vietname... Geração de 70... dizem-vos alguma coisa? Porque a mim diz-me muito. Fala-me de gente educada, instruida, com vontade de mudar o mundo para melhor. Agora o que não me diz é estudante enfiados numa mesquita aos tiros durante quatro horas. Pensem nisso... Não me parece que estejam a encarar as coisas da maneira certa... Posso estar errada mas que eu saiba o Deus Islâmico e o Deus Cristão é o mesmo... o que muda é o profeta/deus Jesus.... E não há parte nenhuma de nenhum testamento em que Deus diga "E já agora se as pessoas não acreditarem em mim enfiem-se numa mesquita e toca a matar os traunseuntes." Pelo menos não me lembro de isso ter sido mencionado na catequese quando era pequena. Mas posso estar enganada... Afinal o que é que eu sei? Sou só uma estudante...
(Couch)

terça-feira, 3 de julho de 2007

De rosinha...

Não consegui resistir... então não é que o novo equipamento alternativo do Benfica é cor-de-rosa????? Ok, nada contra a cor e nada contra o Benfica em especial (quiça) mas... COR DE ROSA???? Isso é simplesmente PIROSO! Quer dizer... o que é que raio o cor-de-rosa tem a ver com o Benfica (não, não entrem por esse campo que eu também vou tentar não entrar).

Ao mesmo tempo que estou a escrever isto, está a Maia (ou Maya ou lá o que seja) na SIC a expressão a sua GRANDE indignação pela cor dos equipamentos. De partir a rir... que o cor-de-rosa fragiliza a equipa, que não transmite força, e bla bla bla. Ela lá no fundo tem razão, porque o raio dos equipamentos são...motivo de riso! Mas é claro que são... por amor do Santo! Nunca fui muito com essa moda dos homens usarem roupa cor-de-rosa (se bem que há alguns que podem pôr tudo) e agora ver uma carrada de homens vestidos de cor-de-rosa a correr atrás de uma bola... Não, isso eu não vou perder!


P.S (lol) - antes que me caiam em cima... eu também ia detestar que o Porto usa-se equipamento rosinha! Aliás, já o ano passado o equipamento alternativo tinha para lá uns tons avermelhados muito estranhos e que eu não gostei nada.




(Ona)