Eu não sou uma moça dada a rancores prolongados... não faz o meu estilo... há tanta coisa tão errada com o mundo que, sinceramente, não posso perder o meu tempo a chatear-me com coisas que não me afectam directamente. É claro que isso não significa que concorde com as coisas... mas como aparentemente a minha opinião de pouco ou nada influencia o deslizar suave do universo em direcção ao caos total e subsequente destruição, vou deixar de me ralar. A serio.
Hoje estou Zen, como diz uma certa couchona, sou uma mulher centrada, calma, dona do meu destino. Não vou voltar a irritar-me ao ver crianças grávidas de calmeirões. Juro que esta foi a última vez que mencionei o assunto. Nem sequer vos vou dizer como me deixou para lá de zangada uma mãe, nova demais para ser mãe, a bater no bebé de ano, ano e meio, só porque foi para onde não devia. Deixam as crianças à solta, não as obrigam a ficar sentadinhas e depois ainda lhes batem porque foram para a casa de banho. Estava à espera do quê, sinceramente?
Não, nem sequer me vou dar ao trabalho de comentar isso... Para quê se não adianta de nada? Vou correr o risco de ficar precocemente com rugas e cabelos brancos e as pessoas vão continuar a bater com a cabeça vez, após vez, após vez, sem se darem conta disso. O papel de grilo falante não me assenta bem, não tenho feitio para consciência alheia, já me basta ter de ser a minha própria consciência.
Por isso sigam lá o vosso caminho, a bater nas vossas crianças. I don't care. Demasiado cansada para me ralar. Só não se chorem um dia mais tarde porque os vossos filhos não sairam exactamente com vocês queriam... Dizem que os primeiros anos são essenciais para incutir valores numa criança, por isso...
Até porque nem só de coisas más é feito este mundo. Acabei de ler, no público online que "Primeiro transplante em Portugal de células do cordão umbilical criopreservadas salvou vida de bebé". Vêem? E eu aqui toda péssimista com o caminho que o mundo está a levar... Uma criança de quatorze meses foi salva graças às células estaminais do irmão. Claro que no Expresso vinha que "Mil crianças chinesas foram vendidas como escravos", mas é a vida, não é?Uns melhores que outros e tal...
Aparentemente "as crianças, que depois de vendidas por 50 euros" (o preço que muitos de nós dão por um par de calças...) "eram encaminhadas para o trabalho escravo em fábricas de tijolos, foram vitimas de maus-tratos brutais e obrigadas a trabalhar 14 horas por dia, sem qulquer tipo de pagamento".
Definitivamente não é um mundo cor-de-rosa. Mas chatearmo-nos para quê? Vivamos nas nossas bolhinhas isoladas dos males do mundo, que é melhor. As chatices só fazem mal ao coração.
(couch)
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