quarta-feira, 16 de maio de 2007

Cecilia Sarkozy


Para descomprimir um pouco do trabalho de Seminário, e uma vez que estava a ver as novidades lá dos nossos amigos franceses, decidi falar da mulher do Sarkozy, a Cecilia.
Devem-se estar a perguntar: "mas que raio tem ela para falar sobre a mulher?". Pois de facto não sei. Mas ao ver as fotos da tomada de posse apeteceu-me escrever sobre a senhora.
Antes de cair na tentação de começar a mandar vir com o seu maridito, vamos falar um pouco da vida desta mulher.
Cécilia Sarkozy, de solteira Cécilia Maria Sara Isabel Ciganer Albéniz, nasceu no dia 12 de noviembre de 1957 em Boulogne-Billancourt. O seu pai, André Ciganer, russo, fugiu do seu país quando os soviéticos tomaram o poder, que mataram também a sua familia. Amigo de Joseph Kessel, instalou-se em París. A sua mãe, Diana Albéniz, era espanhola, filha do embaixador e neta do compositor Isaac Albéniz.
Quando conheceu o sarkozy era casada e tinha 2 filhas (uma com 6 meses e outra com um ano e meio). Em apenas 4 meses conseguiu o divórcio (1989) e casou-se com ele em 1996. Têm um filho, Louis.
Muito se tem falado da relação de Sarkozy e Cecilia. Durante a campanha do referendo da constituição europeia em 2005, ela não apareceu ao seu lado, o que levantou inúmeras questões. Vários jornais europeus publicaram fotos de Cecilia em Nova Iorque com outro homem (Richard Attias). O que se passou ninguém sabe, mas a verdade é que rapidamente voltou para Sarkozy. Para muitos foi apenas uma "aventura americana"... terá de facto sido? Não quero fazer um julgamento, pois não sei o que se passou, as razões pelas quais ela deixou o Sarkozy e depois voltou para ele tao rapidamente.
Mas mesmo assim muitas têm sido as especulações á volta deste casal. Durante a campanha para as presidenciais, circularam rumores na internet de que Cecilia era vitima de violência doméstica. Verdade ou não nunca saberemos. O que é verdade é que raramente apareceu durante toda a campanha. Sarkozy ia dizendo que ela era o seu grande apoio ("escondido"). A verdade é que ela numa entrevista falou em algo de não se rever no papel de Primeira Dama pois não era politicamente correcta. Pergunto-me o que quiz dizer com isso. Pelas fotografias que vi hoje, não me pareceu mal. Mas eu cá vou continuar a seguir!
No domingo da primeira volta, Cecilia e Sarkozy apareceram juntos (com as filhas dela) para votar. Era o "calar" de algumas bocas, segundo muita gente. Mas Cecilia não apareceu junto ao marido para votar no dia 6 de Maio... aliás, segundo se consta, nem sequer votou. Mais uma vez não quero fazer julgamentos.
Apareceu sim, depois, junto ao marido na praça da Concorde onde se festejava a victoria. Mas isto não calou as bocas. E apesar do artigo onde se falava que Cecilia não foi votar, tenha sido censurado, as verdades acabam sempre por vir ao de cima.
Na tomada de posse de hoje, viu-se um Sarkozy muito carinhoso com a mulher...festas no rosto, beijos...
O meu problema não é com Cecilia Sarkozy, mas sim com o homem que lhe dá o apelido. Nicolas Sarkozy é o meu problema.
Por isso desejo toda a sorte do mundo a esta senhora que na vida talvez só tenha cometido dos grandes erros: casar-se com o Sarkozy e voltar para ele...


(Ona)

1 comentário:

Anónimo disse...

Amei o final! eu realmente a única coisa que posso ter eventualmente, num futuro possivel, caso certas coisas se revelem verdade, talvez,contra ela, será então, o mesmo que tenho contra todas as mulheres que apanham dos maridos. Uma coisa é ser vitima de violência domestica. Outra é ser-se vitima e não fazer nada para mudar isso... e nao me venham com a história das pessoas mudam com o tempo porque não caio nessa; podem amadurecer, sim, mas não mudam. E um homem de ciquenta e poucos anos... desculpem lá mas é a tal coisa de pau que nasce torto nunca se indireita... nao me venham com essas desculpas de "ele arrependeu-se", "foi um erro nao acontece outra vez", "viu a luz do senhor e descobriu em Jesus Cristo a sua salvação" que não pega. Mulher que apanha, é uma fatalidade; mulher que apanha mais de uma vez e nao faz nada pa mudar isso... é uma estupida. Ou masoquista.
Mas isso é, lá está, na eventualidade... por enquanto... bem, só não percebo o que é que ela viu nele. DUAS VEZES!!!
Mais ou menos como não percebo o que a Sego viu no encolhidino do Hollande... mas enfim, cada um sabe de si e Deus sabe de todos não é? Pode ser que um dia, esperemos que só daqui a muito tempo, é claro, Ele me conte...