Em pontos muito rápidos, temos um primeiro-ministro engenheiro que afinal parece não o ser (ou não o é mesmo não sei); temos o regresso do Paulo Portas à liderança do CDS/PP vencendo o Ribeiro e Castro nas tão amadas directas; um PSD que tem líder na teoria mas na prática vai-se lá saber porque nem se dá por ele; um PCP com o seu Jerónimo de Sousa que sinceramente me causa urticária; o BE com o Francisco Louça que, pouco a pouco, lá vai levando a água ao seu moinho; um PNR que é daquele tipo de coisas que costuma aparecer nos nossos piores pesadelos e como não, temos o Alberto João Jardim.
Agora aprofundemos alguns destes pontos.
E vamos começar por falar deste último. Em guerra com o “contenante”, e principalmente com o primeiro-ministro por causa do dinheiro que é enviado para a região da Madeira (que parece que agora é menos), demitiu-se. Bem até aqui não há nada de extraordinário dirão vocês. O engraçado da história é que ele se demitiu para se voltar a re-candidatar. E ganhou… e com uma margem que não coloca dúvidas a ninguém. Eis o que eu penso que aconteceu: Alberto João Jardim quis provar a José Sócrates que, mesmo demitindo-se, voltaria a ser eleito porque o povo o adora (a ele, Jardim, não a ele Sócrates), e eleito sem direito a serem colocadas questões sobre isso. Como dizem os ingleses: point taken.E já que falamos em Sócrates… eu sinceramente acho que este homem é um poço de polémicas… quer seja por se é ou não gay, se tem politicas de esquerda ou de direita, se é ou
não engenheiro ou até pelo Pina Moura ser o novo presidente da Media Capital, a empresa que detém a TVI. Enfim, pessoalmente confesso que não tenho grande paixão por este homem e não votei nele. Mas não votei nele, por exemplo, por ele não ter esclarecido se é ou não gay. Oh meus amigos, a mim pouco me importa isso. Cada um gosta do que gosta. Quando se vota o que se tem de ter em conta é o projecto que essa pessoa apresenta. Se é ou não engenheiro?! Bem, acho que também não se vota muito tendo em conta esse aspecto (vota?! Se calhar…). Se de facto o é, pois muito bem, parabéns. Se não o é… olha é um grande mentiroso! E quanto ao Pina Moura e a polémica de ser socialista e que o governo está a tentar controlar a comunicação portuguesa… não seria o primeiro governo a tenta-lo e a consegui-lo (o Monsieur (lol) Sarkozy não faz o mesmo em França?!).O PNR… nem sei que dizer… aquela coisa toda contra a emigração é… olha, como diziam no gato fedorento, é do domínio da pirraça!
O Paulo Portas… pois é está de regresso. Também entre o Ribeiro e o Portas, diga-se de passagem, venha o diabo e escolha. Mas eu também não tenho de me preocupar muito com a escolha, pois não é definitivamente o meu partido (e eu já nem sei é “donde” sou, tendo em conta as minhas recentes defesas politicas, acho que ando em mudanças!).
Ele diz que é preciso fazer oposição ao governo (a sério? E eu a pensar que assembleia só servia para dormir…que cabeça a minha). Os Socialistas dizem que Paulo Portas “quer vir comer ao campo do PSD” (Socialista Ana Gomes). Para o Marcelo Rebelo de Sousa, o seu regresso “é uma boa noticia para Sócrates e má para o Marques Mendes” (e eu ia jurar que era ao contrário…). A Manuela Ferreira Leite (sim, ainda é viva) diz que o Portas não é uma ameaça para o PSD porque em tempos até os quis destronar do poder. E então?! Uma das características dos políticos não é mudarem de opinião do dia para a noite?! O Morais Sarmento é o “mais guloso”…. Diz “ quem manda no centro-direita é o PSD. Não é mais ninguém em particular. É o PSD!”. Oh homem, point taken! E não é que é mesmo como eu digo… olhem só esta frase do Louçã… “ Hoje, como o 
pai está em Belém(Cavaco Silva), a direita não tem uma voz. É isso que o Portas está a tentar aproveitar”. Merece uma salva de palmas sim senhoras. E quem lidera a direita para o Louçã? “ Quem manda? Os espíritos santos, os Mellos, os interesses económicos. Os outros são diplomatas de carreira”. Mais uma salva de palmas!Sibilina, eurodeputada (nome estranho e que mete medo) diz: “ Portas pode causar um ou outro estrago (…). Até porque, in extremis, há sempre meios para o parar. E mais não digo”. Eu disse que ela metia medo!
Estamos bem encaminhados sim senhor… resta-nos apenas o “consolo” de que não somos os únicos!
P.S – Esta não posso deixar passar. Segundo Ségolène Royal no debate do passado dia 2 de Maio com Nicolas Sarkozy, Portugal é “ um bom exemplo de integração europeia, a ser seguido pelos novos países-membros”. E eu que já amava esta mulher sem se quer ela dizer bem de Portugal! Vamos lá, uma grande salva de palmas para ela!
(Ona)
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