Sabe quando você vê um programa ou lê uma biografia e pensa: Se eu pudesse ter conhecido essa pessoa? Isso me acontece algumas vezes. Tipo Nelson Mandela, Bono Vox, Gandhi, Che Guevara, Madre Teresa, Zumbi dos Palmares, Fidel Castro, Frida Kahlo, Rosa Parks, Salvador Dali, Barack Obama, Ségolène Royal…
Sei que vocês devem estar pensando: Couchona-mor, você deve estar doida! Algumas dessas pessoas já passaram para o outro lado! E eu respondo: Sim eu sei!! Mas o desejo de conhecer pessoas que eram, e que são tão à frente no seu tempo ultrapassa-me. Falo isso não para me armar em culta, mas sim porque esses indivíduos fizeram da sua vida um exemplo para as outras pessoas. São seres humanos , são falíveis, mas os seus erros tornam-se pequenos diante das suas ideologias, dos seus modos de vida e dos seus caracteres.
Não querendo me alongar mais na introdução e também para não deixar esse texto ficar mais lamechas, vou dizer sobre quem vou escrever hoje. Se não repararam no título ou se repararam , mas não chegaram lá, o homenageado é o grande Dr. Martin Luther King.
Martin Luther King nasceu em 4 de Abril de 1968, no estado da Geórgia, Estados Unidos. Foi marido, pai, pastor, professor na Universidade de Boston e activista político. E é sobre esta última e nobre função que eu vou falar.
King criou uma estratégia perfeita! O que pode ser melhor do que uma manifestação super organizada e não-violenta? Eu acho que não há! Com este tipo de protestos, baseados nos ideais de Gandhi, Dr. King fez furor, atacando de forma não violenta o sistema de segregação que predominava no sul dos Estado Unidos. Seguindo fielmente o lema “Dar a outra face”, suas manifestações foram atacadas de modo violento pelas autoridades, mas sem nunca revidar. Agindo desse modo criou para si e para o Student Nonviolent Coordinating Committee (Comitê Não-Violento de Coordenação Estudantil) uma situação favorável perante a mídia.
Lutou e organizou diversas marchas a fim de conseguir o direito ao voto e outros direitos civis básicos para os negros, sendo mais tarde agregada a Lei americana.
Foi também a pessoa mais jovem a receber um Prémio Nobel da Paz, no ano de 1964, por causa dos seus ideais de integração racial e luta pela convivência pacífica entre os povos e etnias.
Um dos seus discursos mais famosos foi o I Have a Dream (Eu Tenho um Sonho), que foi dito a seguir a Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, em 1963. Deve ter sido a coisa mais espectacular já vivida. Imagina só o Dr. King discursando nas escadarias do Lincoln Memorial para uma plateia de 200 mil espectadores. Imaginou? Eu tento, mas não consigo! Deve ter sido uma coisa arrepiante estar ali “in loco” ouvido um discurso que foi eleito o melhor do século XX. Eu já fico arrepiada só de ouvir a gravação!
Dr. King tinha um sonho! Sonho de ver todos vivendo juntos sem ódio, sem preconceitos, sem violência. De todos termos o direito a vida, a liberdade, a felicidade e a paz. Será que era somente uma utopia? Será que esse dia nunca chegará? Espero que possamos já estar vivendo esse dia. E espero que este grande líder não tenha morrido em vão!
“Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legitimo direito, nos não devemos ser culpados de acções de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da chávena da amargura e do ódio. Nos sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nos não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nos temos que subir as majestosas alturas da reunião da forca física com a forca de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou a comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles esta amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles esta ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nos não podemos caminhar sós.”
Excerto do discurso I Have a Dream
Sei que vocês devem estar pensando: Couchona-mor, você deve estar doida! Algumas dessas pessoas já passaram para o outro lado! E eu respondo: Sim eu sei!! Mas o desejo de conhecer pessoas que eram, e que são tão à frente no seu tempo ultrapassa-me. Falo isso não para me armar em culta, mas sim porque esses indivíduos fizeram da sua vida um exemplo para as outras pessoas. São seres humanos , são falíveis, mas os seus erros tornam-se pequenos diante das suas ideologias, dos seus modos de vida e dos seus caracteres.
Não querendo me alongar mais na introdução e também para não deixar esse texto ficar mais lamechas, vou dizer sobre quem vou escrever hoje. Se não repararam no título ou se repararam , mas não chegaram lá, o homenageado é o grande Dr. Martin Luther King.
Martin Luther King nasceu em 4 de Abril de 1968, no estado da Geórgia, Estados Unidos. Foi marido, pai, pastor, professor na Universidade de Boston e activista político. E é sobre esta última e nobre função que eu vou falar.
King criou uma estratégia perfeita! O que pode ser melhor do que uma manifestação super organizada e não-violenta? Eu acho que não há! Com este tipo de protestos, baseados nos ideais de Gandhi, Dr. King fez furor, atacando de forma não violenta o sistema de segregação que predominava no sul dos Estado Unidos. Seguindo fielmente o lema “Dar a outra face”, suas manifestações foram atacadas de modo violento pelas autoridades, mas sem nunca revidar. Agindo desse modo criou para si e para o Student Nonviolent Coordinating Committee (Comitê Não-Violento de Coordenação Estudantil) uma situação favorável perante a mídia.
Lutou e organizou diversas marchas a fim de conseguir o direito ao voto e outros direitos civis básicos para os negros, sendo mais tarde agregada a Lei americana.
Foi também a pessoa mais jovem a receber um Prémio Nobel da Paz, no ano de 1964, por causa dos seus ideais de integração racial e luta pela convivência pacífica entre os povos e etnias.
Um dos seus discursos mais famosos foi o I Have a Dream (Eu Tenho um Sonho), que foi dito a seguir a Marcha de Washington por Empregos e Liberdade, em 1963. Deve ter sido a coisa mais espectacular já vivida. Imagina só o Dr. King discursando nas escadarias do Lincoln Memorial para uma plateia de 200 mil espectadores. Imaginou? Eu tento, mas não consigo! Deve ter sido uma coisa arrepiante estar ali “in loco” ouvido um discurso que foi eleito o melhor do século XX. Eu já fico arrepiada só de ouvir a gravação!
Dr. King tinha um sonho! Sonho de ver todos vivendo juntos sem ódio, sem preconceitos, sem violência. De todos termos o direito a vida, a liberdade, a felicidade e a paz. Será que era somente uma utopia? Será que esse dia nunca chegará? Espero que possamos já estar vivendo esse dia. E espero que este grande líder não tenha morrido em vão!
“Mas há algo que eu tenho que dizer ao meu povo que se dirige ao portal que conduz ao palácio da justiça. No processo de conquistar nosso legitimo direito, nos não devemos ser culpados de acções de injustiças. Não vamos satisfazer nossa sede de liberdade bebendo da chávena da amargura e do ódio. Nos sempre temos que conduzir nossa luta num alto nível de dignidade e disciplina. Nos não devemos permitir que nosso criativo protesto se degenere em violência física. Novamente e novamente nos temos que subir as majestosas alturas da reunião da forca física com a forca de alma. Nossa nova e maravilhosa combatividade mostrou a comunidade negra que não devemos ter uma desconfiança para com todas as pessoas brancas, para muitos de nossos irmãos brancos, como comprovamos pela presença deles aqui hoje, vieram entender que o destino deles esta amarrado ao nosso destino. Eles vieram perceber que a liberdade deles esta ligada indissoluvelmente a nossa liberdade. Nos não podemos caminhar sós.”
Excerto do discurso I Have a Dream
Couchona-mor
1 comentário:
Mto bem vinda Couchona Mor!
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